O Governo dos Açores tem realizado, na última década, um trabalho sem paralelo no que respeita às infra-estruturas de apoio à actividade agrícola na Região sendo um desses exemplos a Rede Regional de Abate implementada em todas as ilhas do arquipélago.
A ideia foi realçada pelo Secretário Regional da Agricultura e Florestas, no final de uma visita de três dias à ilha do Pico, recordando que “o sub-sector da carne dos Açores de hoje, nada tem a ver com o de outros tempos”, existindo actualmente uma Rede Regional de Abate certificada e homologada, garantindo a rastreabilidade do produto e a segurança alimentar, a especialização crescente dos produtores e uma enorme melhoria genética do efectivo bovino de carne, uma situação que, sublinhou, “até 1996 com os governos do PSD Açores, não passava de uma miragem”.
Na altura, Noé Rodrigues considerou “curioso que a líder do PSD Açores venha agora acusar o Governo de não dimensionar a sala de desmancha do matadouro do Pico às necessidades da ilha” fazendo desconhecer ou desconhecendo que, para aquela infra-estrutura, são dirigidos anualmente mais de 1000 animais da ilha vizinha do Faial, com o acréscimo dos custos do transporte para os agricultores faialenses, “uma vez que o único matadouro que o PSD fez no tempo em que era Governo foi no Faial e entre várias coisas que lhe faltam, não possui sala de desmancha”.
Sobre as acusações da líder do PSD Açores ao Governo de que a fábrica de lacticínios do Pico esteja sobredimensionada, o governante acredita que só surgem por “esquecimento de que o respectivo investimento foi estudado, projectado e que a fábrica foi construída por privados associados na PICOLAZE que, só apenas há cerca de cinco anos foi vendida à LACTOPICO”, aquisição que o Governo dos Açores apoiou e continua a apoiar, respondendo positivamente aos produtores de leite do Pico que, desde 1996, fizeram crescer em cerca de 30 por cento a produção de leite na ilha.
Finalmente, Noé Rodrigues congratulou-se com as visitas da líder do PSD Açores a explorações hortícolas da Região o que, na sua opinião, “dá nota de que o trabalho efectuado pelos governos de Carlos César na agricultura açoriana, tem obtido sucesso na área da diversificação, aprofundando a componente de exportação nas produções de origem animal que mais do que duplicaram e reduzindo substancialmente as importações, nomeadamente na produção de hortícolas”.
GaCS
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