O Presidente do Governo dos Açores, Carlos César, relevou hoje,
Carlos César, que falava no final de uma audiência que concedeu à direcção do Instituto de Apoio à Criança, sublinhou que esse modelo de apoio social, que não existe no continente nem na Madeira, tem provado ser eficaz e de acção de muito maior proximidade junto das populações açorianas.
“O Governo dos Açores, ao contrário do que acontece na Madeira e no continente, não possui serviços públicos que actuem directamente junto da população”, sublinhou, acrescentando que isso “corresponde a uma opção de modelo da rede social de apoio” que é feito através das IPSS e das Misericórdias e de outros meios associativos “formais e informais, que financiamos através de contratos de cooperação para o seu funcionamento e para o seu investimento”.
No caso concreto do Instituto de Apoio à Criança, Carlos César disse tratar-se de uma instituição que “dá mais do que aquilo que recebe de fundos públicos”, considerando isso um exemplo. O financiamento do Governo dos Açores para o corrente ano às actividades, “em diversas valências”, da instituição atinge perto de 600 mil euros.
Lembrando que o apoio à rede social regional é “aquele que se enquadra no nosso orçamento”, Carlos César não deixou de vincar que a Região tem a maior rede de apoio social de proximidade do País, com “mais de 600 valências, desde as crianças aos mais idosos, o que significa um elevado grau de proximidade e de acompanhamento”.
Em consequência desta política, Carlos César foi peremptório: “sempre que falarmos de uma família pobre nos Açores, tem melhor acompanhamento do que uma família pobre na Madeira ou no Continente”.
O chefe do executivo açoriano apelou a todas as instituições que fazem parte desta rede que “tenham a qualidade que tem, por exemplo, o Instituto de Apoio à Criança”, reiterando o papel que cabe ao Governo na fiscalização do bom uso dos meios públicos que são atribuídos para este, como para outros fins.
“De um modo geral, nós estamos bem impressionados com o desempenho das IPSS e Misericórdias”, mas isso, acrescentou, não significa “ser unânime”, porque, concluiu, “há instituições que não têm o desempenho que nós gostaríamos que tivesse, face aos meios que têm”.
GaCS







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