quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Taxas de mortalidade infantil e neo-natal diminuem nos Açores


O Secretário Regional da Saúde revelou hoje, em Ponta Delgada, que a mortalidade infantil diminuiu nos Açores, entre 2009 e 2010, tendo passado de uma taxa de 5,4 para 5,1 por mil habitantes.


Na sessão de abertura do I Congresso Internacional de Saúde Materna e Infantil dos Açores, à qual presidiu em representação do Presidente do Governo, Miguel Correia acrescentou, nesse sentido, que os Açores vão conseguir obter uma rápida convergência com a média nacional.

O governante açoriano sublinhou, também, que existe actualmente idêntico número de consultas de saúde materna, vigilância da gravidez e planeamento familiar por nado vivo do que há 15 anos, mas agora com maior grau de eficiência.

A esse propósito, adiantou que, em 15 anos, a taxa de mortalidade infantil desceu para perto de metade, assim como a taxa de mortalidade neo-natal e disse que de Dezembro de 2010 a Setembro de 2011 realizaram-se mais de cinco mil consultas de saúde materna, planeamento familiar e saúde infantil, no arquipélago.

Para o titular da pasta da Saúde, os Açores surgem como pioneiros no projecto “Enfermeiro de Família”, já implementado, que permite melhores ganhos em saúde, designadamente, em saúde materna.

Miguel Correia reafirmou que o sector da Saúde vai contar no orçamento de 2012 com mais 22 milhões de euros, uma verba que será dirigida, segundo avançou, para reforçar, sobretudo, os recursos dos hospitais, dinamizando medidas que concorram para a sustentabilidade do sistema de saúde como a promoção da saúde e a prevenção da doença.

De acordo com aquele membro do executivo açoriano, haverá, ainda, a contratação de mais médicos de família e o alargamento das equipas de cuidados domiciliários.

Para o Secretário Regional da Saúde, serão incrementadas, neste contexto, acções relacionadas com a maternidade, desde a vigilância da grávida até ao acompanhamento da mãe e da criança.

No encontro de três dias, participam personalidades de grande projecção que, na opinião de Miguel Correia, trarão um novo olhar sobre a vigilância na gravidez, sobre os benefícios do parto de proximidade, por exemplo, ou sobre a sexualidade na adolescência.

Referiu, por outro lado, que o programa específico de Saúde Materna e Planeamento Familiar, incluído no Plano Regional de Saúde, visa encorajar o planeamento familiar e a saúde sexual, melhorar a saúde das grávidas, assim como as condições assistenciais pré-concepcional, pré e perinatal e infantil.



GaCS

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