sexta-feira, 8 de junho de 2012

Intervenção da Secretária Regional da Educação e Formação


Texto integral da intervenção da Secretária Regional da Educação e Formação, Cláudia Cardoso, proferida hoje, na Apresentação do Projeto da Empreitada de Construção do Pavilhão Desportivo da Achada, Nordeste:

“Os tempos conturbados que vivemos exigem uma preocupação especial no que diz respeito ao emprego, com as famílias, os jovens e as populações mais carenciadas.

Muitas vezes são estes momentos de maiores dificuldades económicas e sociais que levam alguns dos menos atentos a, injusta e injustificadamente, duvidarem dos caminhos trilhados, colocando em causa aquilo que antes se considerava como certo.

Ora este não é o caminho de quem acredita no valor da nossa autonomia e no desenvolvimento da nossa região. De quem acredita num percurso de sucesso assente em convicções fortes e em decisões bem sucedidas.

É nesse exato ponto que se situa o trabalho desenvolvido pelo Governo dos Açores que alterou profundamente as acessibilidades ao Concelho do Nordeste, revolucionando o conceito de distância e fazendo próximo o antes distante.

Criaram-se as infraestruturas viárias, ofereceram-se melhores condições de segurança, de conforto e, sobretudo, ofereceu-se a possibilidade de desenvolvimento deste concelho em igualdade de circunstâncias com todos os outros concelhos da ilha.

As acessibilidades foram por isso um motor de transformação social que operou os seus frutos. O espirito indomável e solidário que carateriza os nordestenses perdurará agora, como o tem feito no passado, e trará seguramente mais desenvolvimento ao concelho.

O Governo promete. O Governo cumpre. Hoje no concelho do Nordeste apresentamos o projeto de mais um novo pavilhão desportivo. Desta vez no concelho de Nordeste. Que será construído a par de outros espalhados por várias ilhas da Região. Desde o Pavilhão do Corvo cujo contrato foi já assinado, ao da freguesia de Santo Espirito na ilha de Santa Maria, até ao da freguesia de Santa Bárbara, na Terceira.

O Governo entende que devemos estar sempre disponíveis para avaliar as condições em que vivemos, as decisões que tomamos e para as reformular quando se revelar necessário.
O desporto assume uma especial importância e significado para a generalidade da população açoriana. É um fator identificativo da qualidade de vida da nossa população, pelos contributos diversificados que transmite, e em particular porque sendo fruto do modelo de desenvolvimento assumido pelo Governo dos Açores é hoje claramente identificador da nossa autonomia. Merece por isso uma atenção especial.

Temos orgulho nos índices de prática desportiva federada dos Açores que são os mais altos do país e temos igual orgulho na significativa adesão que as diferentes iniciativas de promoção da atividade física alcançam junto da generalidade da população.

O desporto é um contribuinte liquido fundamental para a qualidade de vida dos cidadãos é um dos maiores responsáveis pela permanência de estilos de vida ativos e saudáveis ao longo da vida, sendo este um dos nossos objetivos para a generalidade da população.

No contexto atual as infraestruturas desportivas que se constroem tem de ser equacionadas de forma racional e objetiva, privilegiando a sua rentabilização, a disponibilização à população em geral e as melhores soluções construtivas e de funcionamento adequadas à nossa dimensão.

É este o caso do Pavilhão Desportivo da Achada cujo projeto hoje aqui apresentamos.
Trata-se de uma instalação de proximidade, simples, prática e funcional, que resulta da conjugação de esforços entre várias entidades. A Casa do Povo que cedeu o espaço, a Junta de Freguesia que colabora no processo e auxiliará na sua gestão futura e o Governo que assume a sua construção, sendo certo que o mesmo ficará à disposição da população da freguesia mas também do concelho na sua generalidade.

Requalificamos assim o Polidesportivo da freguesia da Achada, transformando-o num pavilhão desportivo, com estruturas de apoio, implantado numa área de 1.230 m2, e dotando-o de condições para a prática desportiva, quer de treinos quer de competição, e assegurando condições de acesso a cidadãos com mobilidade reduzida. Esta obra está orçada em mais de meio milhão de euros e tem a duração estimada de 120 dias, estando já neste momento a decorrer o concurso público com vista à adjudicação da empreitada.
Garantimos assim as condições para uma utilização regular e de maior qualidade durante todo o ano. E a requalificação deste espaço potencia simultaneamente a sua utilização para atividades de cariz social, cultural e recreativo em face da sua polivalência.

Não construímos pavilhões pelo gaudio de ter infraestruturas desportivas na Região. Construímos pavilhões quando e sempre que estes se justificam, porque a população que deles usufrui revela índices de prática desportiva que o sugerem e que o justificam. Estes investimentos representam um esforço por parte do Governo Regional. Mas este esforço justifica-se porque somos uma Região com altos índices de prática desportiva federada. Tendo os números mais recentes ultrapassado os 23.000 atletas federados. Construímos pavilhões porque temos atletas. E temos atletas porque felizmente lhes temos sabido oferecer condições para o crescimento da prática desportiva e para o desenvolvimento do desporto nos Açores.

Como todos sabemos, o desporto é uma alavanca essencial de desenvolvimento. Porque promove a sanidade física e mental, porque é agente de convivialidade social e porque é determinante para a civilidade. O desenvolvimento desportivo dos Açores é hoje um seguro promotor de termos uma sociedade cada vez mais justa e mais solidária.”


GaCS

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