quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Secretaria Regional dos Recursos Naturais garante valorização da Alameda dos Plátanos sem abate de árvores


A Secretaria Regional dos Recursos Naturais mantém a intenção de pavimentar a Alameda dos Plátanos, em S. Miguel, mas não pretende recorrer ao abate de nenhuma das cerca de 600 árvores existentes nesta zona do concelho da Povoação, que o Governo dos Açores pretende classificar como zona protegida.

“É, de facto, uma paisagem emblemática da nossa ilha, particularmente do concelho da Povoação”, disse hoje o Secretário Regional dos Recursos Naturais, Luís Neto Viveiros, à saída de uma audição na Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho (CAPAT) da Assembleia Legislativa dos Açores, em Ponta Delgada.

Luís Neto Viveiros, que foi ouvido sobre a Petição “Alameda dos Plátanos da Povoação a Património Paisagístico da Região Autónoma dos Açores”, defendeu, contudo, que é “preciso associar a preservação da paisagem e do ambiente com o bem-estar das populações”.

Nesse sentido, adiantou que o caminho vai ser pavimentado com um asfalto avermelhado, mais resistente, salientando que esta opção permite “facilitar a circulação", além de ter "custos de manutenção mais reduzidos no futuro.”

Relativamente a outra petição, para rever a intervenção na orla costeira do Pocinho, na ilha do Pico, que também hoje foi analisada pela CAPAT, o Secretário Regional dos Recursos Naturais recordou que, na anterior legislatura, o Governo dos Açores já tinha procedido a alguns ajustes relativamente ao previsto no projeto inicial.

Luís Neto Viveiros, sublinhando a participação pública dos cidadãos em defesa das suas preocupações, revelou que é intenção da Secretaria Regional dos Recursos Naturais manter as obras feitas e monitorizar a resistência do paredão e do muro ao mar, uma vez que foram construídos com dimensões inferiores ao previsto para permitir um melhor enquadramento paisagístico.

Para Luís Neto Viveiros, importa frisar que a “principal preocupação que presidiu ao lançamento desta obra foi a de proteger a orla marítima e as pessoas e os bens que ali existem e que ali circulam".



GaCS

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