segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Governo dos Açores apoia criação de uma área marinha protegida na Ribeira Quente proposta por pescadores

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia esteve hoje reunido, em Ponta Delgada, com a Cooperativa de Pescadores da Ribeira Quente, num encontro em que foram analisados alguns temas que preocupam os pescadores daquela freguesia do concelho da Povoação, nomeadamente as quotas de captura de espécies como o atum-patudo.

Fausto Brito e Abreu, em declarações aos jornalistas, assegurou que, caso seja necessário, o Governo Regional promoverá uma negociação atempada com a Comissão Europeia sobre o aumento da quota de captura desta espécie, que é uma das mais pescadas na Ribeira Quente.

A criação de uma área marinha protegida, por proposta dos pescadores, entre a Ribeira Quente e a Povoação, foi outro dos temas debatidos durante a reunião de hoje.

O Presidente da Cooperativa de Pescadores da Ribeira Quente, Gualberto Rita, apresentou a proposta, que o Governo Regional tenciona apoiar, “estudando todas as formas possíveis desta área marinha protegida se tornar num polo para o desenvolvimento local”.

Durante o encontro, o Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia discutiu ainda com a Cooperativa de Pescadores da Ribeira Quente a possibilidade de um maior envolvimento desta instituição na criação de projetos-piloto que desenvolvam sinergias entre as atividades das pescas e a aquacultura, explorando o potencial da Ribeira Quente nesta área.

Fausto Brito e Abreu acredita que “a Ribeira Quente tem um potencial especial pelas suas características geográficas e pela organização desta cooperativa para poder dar alguns passos no sentido de serem criados projetos-piloto de aquacultura”.

O governante referiu ainda que é possível criar na Região sinergias entre a aquacultura, a indústria conserveira e as pescas.

“As conserveiras produzem muitos resíduos que podem ser úteis como alimento para os peixes em regime de aquacultura”, exemplificou.

O porto da Ribeira Quente tem cerca de duas dezenas de embarcações e 120 pescadores.

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GaCS

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