segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Paulo Teves afirma que integração dos imigrantes é missão de toda a sociedade açoriana

O Diretor Regional das Comunidades afirmou hoje, nas Lajes das Flores, que a promoção da integração de todos os que escolhem os Açores para viver e trabalhar “é uma missão transversal a toda a sociedade açoriana”.

Paulo Teves, que falava na abertura do Curso de Língua Portuguesa para Imigrantes, destacou a importância do domínio da Língua Portuguesa, considerando que “contribui eficazmente quer para os processos de integração, quer para a aquisição de aptidões valorativas na área da empregabilidade e para uma melhor e mais eficaz comunicação entre todos”.

Nesse sentido, salientou que os cursos de Língua Portuguesa para Imigrantes são uma iniciativa do Governo dos Açores, através das direções regionais das Comunidades e da Educação, que se destinam a cidadãos de nacionalidade estrangeira residentes no arquipélago.

“Estão estruturados de forma a serem realizados em horário pós laboral, na medida em que, com uma carga de 150 horas, a formação permite comprovar conhecimentos da Língua Portuguesa no âmbito dos processos de aquisição da nacionalidade e de concessão de residência permanente ou de longa duração”, acrescentou.

Na sua intervenção, Paulo Teves frisou que, depois do sucesso desta iniciativa em 2013, ano em foram realizados dois cursos, em São Miguel e na Terceira, frequentados por 40 cidadãos de 10 nacionalidades, “o Governo dos Açores decidiu reforçar a abrangência territorial e o número dos cursos a disponibilizar“.

Por essa razão, este ano, o Governo dos Açores, através de parcerias com a Câmara Municipal das Lajes das Flores, a Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA) e a CRESAÇOR – Centro Comunitário de Apoio ao Imigrante, vai desenvolver cinco formações, sendo duas na ilha de São Miguel e as restantes nas ilhas Terceira, Faial e Flores, envolvendo um total 70 formandos, de 17 nacionalidades.

O Diretor Regional das Comunidades sublinhou ainda “a importância de todos aqueles que escolheram os Açores para viver e trabalhar”, que atualmente representam 75 nacionalidades, enaltecendo o seu “relevante contributo” para o progresso e desenvolvimento da Região.




GaCS

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