quarta-feira, 11 de março de 2015

Vítor Fraga afirma que os Açores têm uma “política de passes sociais claramente adaptada às suas necessidades”

O Secretário Regional do Turismo e Transportes assegurou hoje, na Horta, que os Açores têm “uma política de passes sociais claramente adaptada às suas necessidades”.

Vítor Fraga, que falava na Assembleia Legislativa, no debate de um projeto de resolução que recomendava a redução do preço do Passe Social, lembrou que, entre 2011 e o final de 2014, “o crescimento na utilização do passe social foi de 77,5%", acrescentando que foram atingidos "cerca de 19.500 utilizadores, o que cobre 90% dos potenciais utilizadores do passe social”.

O titular da pasta dos Transportes salientou ainda que a diferença que existe entre os Açores e o que se passa no continente e na Madeira é que “o passe de 30 dias, no seu valor máximo, para mais de 80 quilómetros, é 47% mais barato do que no continente e 57% mais barato do que na Madeira".

"O passe mensal para a terceira idade e pensionistas, assim com o passe de desempregado, é 60% mais baixo do que no continente e 68,4% do que na Madeira”, acrescentou.

Vítor Fraga referiu ainda que, ao nível dos passes marítimos, com a introdução do Passe 22, fruto da implementação do Plano Integrado de Transportes, foi registado um crescimento de quase 200% do número de utilizadores de passe.

Neste debate, Vítor Fraga considerou "avulsa" a iniciativa legislativa do BE sobre o 'Passe Social Intermodal e Combinado', considerando que "ignora aquilo que é o trabalho necessário a desenvolver para se implementar um processo desta natureza”.

Nesse sentido, lembrou que, para implementar este sistema, “é necessário que os operadores que existem nas diferentes ilhas tenham capacidade tecnológica para poderem integrar a plataforma, para que se possa executar todo o trabalho de interligação e, posteriormente, de partilha de receita”, acrescentando que esse trabalho está efetivamente a ser desenvolvido, por fases.

“Primeiro, temos que dotar as empresas de capacidade tecnológica, de seguida tem que se fazer a integração numa plataforma única e, só depois disso, é que se pode fazer e encontrar as condições para implementar a intermodalidade”, afirmou o Secretário Regional.

Vítor Fraga frisou ainda que a intermodalidade, prevista no Plano Integrado de Transportes será implementada tendo em conta “uma lógica e uma cadência que é necessária percorrer”.

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GaCS

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