
O Secretário Regional da Economia manifestou-se hoje “muito satisfeito” por verificar que o investimento realizado pela empresa Bee-Clean nos Açores tem vindo a corresponder às expectativas que levaram ao seu lançamento no arquipélago.
A Bee- Clean, propriedade de um emigrante residente no Canadá, José Correia, é actualmente a maior companhia canadiana no ramo da prestação de serviços de limpeza a empresas, tendo sido visitada, esta quinta-feira, por Vasco Cordeiro, por ocasião da sua deslocação a Winnipeg, capital da província de Manitoba.
Para o Secretário Regional da Economia, a entrada da Bee-Clean nos Açores, “criando uma empresa de raiz e não apenas uma sucursal”, já tinha sido “uma prova de confiança na nossa economia”, pelo que “verificar o seu grau de satisfação, concretizado na expansão dos seus serviços, inicialmente sedeados em S. Miguel, para mais cinco ilhas dos Açores, Santa Maria, Terceira, Graciosa, Pico e Faial, demonstra que “efectivamente existem nos Açores condições para atrair investimento, gerar riqueza e criar postos de trabalho”.
A esse propósito, o governante, salientou “o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na Região, quer na captação de investimento, quer na promoção dos benefícios que existem para a concretização desses mesmos investimentos, alguns dos quais já conhecidos publicamente, e de outros que estão a ser trabalhados pela Agência de Promoção do Investimento dos Açores”.
“Os Açores estão apostados em aproveitar todas as oportunidades que possam surgir assim como assegurar que todos os empresários interessados em apostar na Região o podem fazer sem que as entidades públicas constituam uma adversidade”, disse Vasco Cordeiro, salientando que “o Governo dos Açores tem vindo a fazer um trabalho muito profundo ao nível dos sistemas de incentivos, nomeadamente ao nível da redução da burocracia, na maior celeridade na análise de projectos, assim como nos pagamentos a esses mesmos projectos”.
Para Vasco Cordeiro, “a realidade actual da economia exige dos governos o melhor que estes possam dar do seu trabalho e do seu esforço. Isto não significa que deva ser o governo a comandar esses investimentos ou a dizer aos empresários de que forma devem investir na nossa terra. O que devemos fazer é aquilo que o Governo dos Açores tem feito: dispor de legislação que não atrapalha, de incentivos que verdadeiramente constituem um importante mecanismo de apoio à execução dos projectos e que ofereçam segurança”.
O Secretário Regional da Economia salientou, ainda, “que os Açores dispõem actualmente de um sistema de incentivos que é reconhecido a nível nacional e que trem sabido responder às necessidades dos empresários regionais, como se comprovou recentemente com a reforma que foi concretizada e que mereceu o parecer favorável unânime de todos os parceiros sociais consultados”.
Esse trabalho, recordou ainda, foi “realizado pelo Governo dos Açores ouvindo inicialmente as entidades que representam os empresários regionais, tendo as suas propostas sido tidas em conta durante a preparação do documento que acabaria por ser aprovado, também por unanimidade, pelo parlamento regional. Este facto demonstra que efectivamente é possível trabalhar em conjunto e no superior interesse dos Açores”.
GaCS







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