O Presidente do Governo dos Açores inaugurou a primeira creche da ilha de Santa Maria, que se enquadra na estratégia de dotar todos os concelhos da Região com infraestruturas sociais de apoio à infância e à juventude.
“Este é um investimento superior a 1,5 milhões de euros que se insere numa intervenção que visa dotar todos os concelhos dos Açores com este tipo de resposta social”, afirmou Vasco Cordeiro, que falava terça-feira na cerimónia de inauguração integrada na visita estatutária à ilha de Santa Maria.
A nova creche, que permitiu recuperar edifícios degradados do centro histórico e que vai ser explorada pela Santa Casa da Misericórdia de Vila do Porto, tem capacidade para acolher até 50 crianças com idades entre os três meses e os três anos.
O Governo pretende avançar, até final do ano, com a empreitada de reabilitação da Casa de Trabalho do Nordeste, estando ainda prevista a requalificação da creche da Associação dos Funcionários Públicos da Ilha Terceira. Além disso, está já a decorrer o concurso para a ampliação e remodelação da creche 'O Baloiço', em Angra do Heroísmo.
Estes são exemplos de uma política social que elege o apoio à infância e à juventude como uma das suas principais prioridades e que inclui outras medidas, como é o caso do Complemento Regional de Abono de Família para Crianças e Jovens, que significa um apoio de 2,5 milhões de euros por ano, e do desconto de que usufruem os casais que têm dois ou mais filhos a frequentar creches.
Vasco Cordeiro salientou, por outro lado, que o Governo, através de parcerias, assegura um apoio financeiro a cerca de 700 respostas sociais existentes nos Açores, cerca de 50 por cento das quais dirigidas à infância e juventude, entre creches, ateliers de tempos livres, lares e centros de acolhimento.
“É certo que o Governo não pode fazer tudo, mas que não reste um momento de dúvida quanto ao facto do Governo estar a fazer tudo o que pode para ajudar as famílias açorianas a ultrapassarem este momento de maior dificuldade”, afirmou.
Vasco Cordeiro realçou, por outro lado, que este não é um equipamento propriedade do Governo, nem da Santa Casa da Misericórdia, mas sim das Açorianas e dos Açorianos das nove ilhas da Região, que ajudaram a construir com o dinheiro dos seus impostos.
“Esse contributo dos Açorianos deve, também, servir como um fator de coesão e de solidariedade entre ilhas”, disse o Presidente do Governo.
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GaCS








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