Na sequência das afirmações proferidas pelo Sr. João Tomé, Presidente do Clube Desportivo Ribeirense, veiculadas ontem por alguns órgãos de comunicação social e porque as mesmas tendem a deixar suspeições sobre a previsibilidade da concessão de apoio às equipas de clubes açorianos de desportos coletivos participantes em competições de âmbito nacional, o Governo Regional esclarece que não existe nenhuma previsibilidade de redução dos apoios atualmente em vigor para as equipas dos clubes açorianos de desportos coletivos participantes em competições de âmbito nacional, seja na área de intervenção da Direção Regional do Desporto, seja na área da Direção Regional do Turismo, pelo que carecem de qualquer fundamento as afirmações produzidas no que respeita ao Governo dos Açores.
Assim, o Governo dos Açores nega estarem previstos os cortes referidos pelo presidente do Ribeirense. Tal afirmação é, única e exclusivamente, da responsabilidade do dirigente, não correspondendo a qualquer intenção da parte do Executivo.
O Governo Regional reconhece, sim, o magnífico percurso do Ribeirense nos últimos anos, onde alcançou por três vezes o título de campeão nacional, vencendo ainda quatro taças de Portugal.
O apoio ao desporto açoriano sempre foi um desígnio do Governo Regional, sendo anualmente atribuídas verbas que garantem a participação dos clubes da Região nos vários campeonatos desportivos.
Tais verbas são disponibilizadas, ajustando-se à realidade económico-financeira do momento.
Acresce que a política desportiva não é uma área de intervenção social isolada e desenquadrada do todo da vida comunitária, sendo desta forma que se garante a existência de uma lógica e coerência interna entre as diferentes áreas da governação cuja intervenção se reflete ao nível macro do desporto.
Tal como consta no Programa do Governo, ao longo da presente legislatura continuarão a ser desenvolvidas políticas de cooperação com as entidades do movimento associativo desportivo, na aquisição de competências que contribuam para a adoção de modelos de gestão modernos e adequados, aos níveis de intervenção e decisão em que intervêm, como fator estratégico para a sua organização e desenvolvimento e que permitam também valorizar o Desporto como referencial económico e forte contributo para a melhoria da economia regional, quer como mercado interno, quer como mercado de turismo desportivo.
GaCS
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