O Secretário Regional da Saúde disse hoje que a Unidade de Saúde de Ilha de Santa Maria (USISMA) vai contratar mais dois médicos, a partir de junho, passando “a população da ilha a ter cobertura total em termos de cuidados primários”.
Na reunião com o Conselho de Administração da Unidade de Saúde da Ilha, realizada hoje no âmbito da visita estatutária do Governo dos Açores a Santa Maria, Luís Cabral salientou que, de acordo com os rácios que se têm vindo a utilizar, de 1.500 a 1.900 utentes, “com quatro médicos passará a existir em Santa Maria uma boa cobertura assistencial a toda a população”.
Para o Secretário Regional da Saúde, haverá inclusivamente alguma disponibilidade que permitirá aos médicos “um melhor acompanhamento dos seus utentes”.
Foi também constatado que se deslocaram este ano à USISMA médicos das especialidades de Ginecologia, Obstetrícia e Radiologia, realizando, no total, 160 consultas e 320 exames, estando prevista a deslocação de outras especialidades até ao final do ano.
Para Luís Cabral, é sobretudo importante a realização das ecografias pedidas pelos médicos de família e que agora são feitas na própria ilha, num protocolo estabelecido entre a USISMA e o Hospital da Horta, demonstrando a mais-valia do funcionamento articulado de todo o sistema de saúde regional.
O Secretário Regional da Saúde reafirmou que estão a ser feitas as necessárias diligências para que os habitantes de Santa Maria continuem a ser acompanhados por médicos especialistas, “sempre que se revelar necessário”.
Relativamente às deslocações de doentes ao Hospital de Ponta Delgada, verifica-se que uma parte significativa dessas deslocações se destinaram à realização de exames que não podem ser feitos em Santa Maria, pelo teriam sempre de acontecer, independentemente da deslocação de especialistas à ilha.
O Secretário Regional da Saúde voltou também a afirmar que, em determinadas áreas, os especialistas não têm de ir às ilhas sem hospital fazer consultas em seguimento regular, mas sim para serem "consultores" dos médicos de família.
Segundo Luís Cabral, caberá aos especialistas "definir os critérios” que determinem o reencaminhamento para um clínico de especialidade hospitalar, explicando que está a ser feito "um ajuste" entre as "necessidades da procura e a da oferta" de médicos a nível regional.
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GaCS







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