A Diretora Regional dos Recursos Florestais visitou hoje alguns dos lotes de 60 hectares de matas públicas na ilha Terceira que, tendo chegado ao fim da sua vida útil, vão ser colocados a concurso público, representando uma "oportunidade” de “valorização dos produtos endógenos da Região” e de "criação de riqueza e de emprego” para o setor privado.
“A gestão das áreas florestais públicas é uma oportunidade para valorizar os produtos endógenos da Região, promover a proteção do nosso património florestal e o seu reordenamento, encarando-o como um fator de criação de riqueza e de emprego”, frisou Anabela Isidoro.
Na visita de trabalho aos povoamentos florestais públicos que integrarão o concurso de venda de madeira na ilha Terceira, a Diretora Regional adiantou que está a ser ultimado o plano de gestão que prevê a rearborização das áreas que serão colocadas a corte, a que se seguirá o respetivo estudo de impacto ambiental.
Segundo Anabela Isidoro, os cortes e respetiva rearborização também se sucederão a um ritmo anual nesta ilha e serão igualmente uma oportunidade para reordenar o espaço florestal público, com o objetivo de proteger o solo, os recursos hídricos e os habitats existentes.
O Governo dos Açores, no âmbito do aproveitamento e replantação de matas públicas, promove este ano dois novos concursos de venda de madeira nas ilhas Terceira e São Miguel, num total de 161 hectares.
A rentabilização da fileira da madeira, medida inscrita na Agenda Açoriana para o Emprego e Competitividade, é um projeto estratégico em execução com o objetivo, entre outros, de contribuir para a criação sustentada de postos de trabalho, diretos e indiretos, e para a criação de novas oportunidades de negócio na área da transformação e inovação.
GaCS
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