terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nova frente marítima da Horta será um eixo de desenvolvimento



A empreitada de requalificação da frente marítima da cidade da Horta vai permitir amplos benefícios “não só para a ilha do Faial, mas também para a mobilidade entre as ilhas do triângulo e do Grupo Central”, defendeu, esta manhã, naquela cidade, o Secretário Regional da Economia.

Vasco Cordeiro, que falava aos jornalistas durante uma visita às obras actualmente em curso, que decorrem em quatro frentes de trabalho simultâneas, e de acordo com os prazos calendarizados, manifestou-se convicto de que esta empreitada irá permitir corresponder às orientações estratégicas definidas pelo Governo dos Açores no que diz respeito à relação da Região com o mar, e neste caso, “no que diz respeito a novas soluções que permitem melhorar substancialmente as nossas acessibilidades marítimas, bem como a nossa mobilidade interna”.

Como tal, o Secretário Regional da Economia apontou a “concertação feita desde o início entre as características desta empreitada e os seus objectivos, prevendo já a sua adequação aos novos navios que vão servir as ilhas do triângulo”, nomeadamente através da construção de duas rampas destinadas ao tráfego local entre o grupo central, e de uma outra vocacionada para a operação de transporte marítimo inter-ilhas de passageiros e para a sua utilização por navios de cruzeiro”.

Assim, disse ainda, “o Governo dos Açores, desde o primeiro momento, teve sempre um princípio base: procurar as melhores soluções para os fins a que a obra se destinava. Na altura em que foi lançada foram tomadas algumas opções, inteiramente correctas em relação aos elementos disponíveis na altura. Com os novos elementos que foram surgindo e, tendo a possibilidade de adoptar novas soluções, o Governo decidiu em conformidade reafirmando a sua posição de sempre procurar as melhores soluções que permitam cumprir os objectivos a que nos propomos”.

A empreitada de requalificação da frente marítima da cidade da Horta está orçada em cerca de 33 milhões de euros e prevê a construção de um Molhe-cais de protecção das novas instalações portuárias, sensivelmente paralelo à Marginal da cidade, com cerca de 390 m de comprimento, dispondo de um cais acostável, no lado interior, com um comprimento útil de 300 m, destinado às operações dos ferries inter-ilhas e também de alguns navios de cruzeiros.

Está também prevista a construção de um Ponte-Cais acostável pelos dois lados com um comprimento de 99 mts e 10 mts de largura, para servir as embarcações de passageiros do Triângulo e um Terrapleno com uma área de cerca de 20.000 m2, onde serão implantadas as instalações terrestres de apoio ao terminal, nomeadamente uma gare de passageiros com a área coberta de 2.200 m2, que incluirá instalações para os diversos serviços oficiais envolvidos nas operações portuárias; parques de estacionamento automóvel, depósito de água para alimentação aos navios e depósitos de combustíveios, entre outras infra-estruturas.



GaCS/NM

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