Secretária da Educação diz que respostas ao ensino profissional na Graciosa passam pela Escola Secundária

A Secretária Reginal da Educação e Formação afirmou hoje, na Assembleia Legislativa, que as respostas às necessidades do ensino profissional na Graciosa “terão de estar associadas” à escola básica e secundária daquela ilha.

De resto, acrescentou Cláudia Cardoso, em resposta a uma intervenção do deputado João Bruto da Costa, do PSD, “é isto que tem acontecido ininterruptamente, com a singular exceção do ano passado”, naquela ilha do Grupo Central do arquipélago.

Segundo explicou a governante, a Escola Básica e Secundária da Graciosa tinha sido autorizada pela Secretaria da Educação e Formação a arrancar, no último ano letivo, com o curso de Técnico de Ação Social, mas tal foi inviabilizado pelo facto do Governo da República ter extinguido os cursos tecnológicos.

É pena que assim tenha sucedido, pois, no entender do Governo Regional, os cursos tecnológios "eram vias qualificadoras e importantes" de oferta da escola, considerou Cláudia Cardoso.

Segundo indicou, o Governo Regional sugeriu então àquela escola a abertura de um curso equiparado, nomeadamente de Animador Sóciocultural ou de Técnico de Apoio à Infância, “coisa que a escola fará”.

Para Cláudia Cardoso, o Governo Regional “não fecha as portas” às aspirações dos graciosenses em matéria de ensino profissional mas entende que não há condições para abrir cursos associados à Academia Musical da Graciosa ou a outra instituição, tal como aconteceu no passado.

De resto, acrescentou a governante, ao abrigo das atuais regras do Fundo Social Europeu, que exigem um mínimo de 18 alunos por curso, seria hoje impossível abrir na ilha, tal como sucedeu no passado, cursos como o de Música e de Instrumentos.



Anexos:
2012.07.04-SREF-CursoProfissionaisGraciosa.mp3


GaCS