Secretário da Presidência garante que os açorianos não estão a perder serviços de atendimento da Segurança Social

O Secretário Regional da Presidência reiterou hoje, na Assembleia Legislativa, que os açorianos não estão a perder serviços de atendimento da Segurança Social, simplesmente estão a tê-los agora “noutros moldes, que os favorecem”.

Na sequência de uma intervenção do deputado Aníbal Pires, do PCP, André Bradford garantiu que a Segurança Social  “não está a encerrar serviços” no arquipélago, adiantando que o que existe “é um movimento de transferência desses serviços para os postos da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão (RIAC), que presta os mesmos serviços que antes se prestavam num balcão específico da Segurança Social.

Para o governante, esta situação até traz vantagens para os cidadãos, já que lhes permite, “de uma só vez e num só local, esclarecer e tratar de uma série de assuntos de diversos departamentos governamentais, incluindo agora os da Segurança Social”.

Isso não implica a perda de nenhum serviço de proximidade nem a diminuição da qualidade na prestação de serviço, argumentou André Bradford, adiantando que, com estas alterações, a Segurança Social passa a beneficiar da plataforma informática da RIAC, com vantagens para os cidadãos.

Na área da Saúde, o Secretário Regional da Presidência rejeitou também as críticas do deputado comunista relativamente à estruturação do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) no concelho de Ponta Delgada.

"O que aconteceu em Ponta Delgada é que o SAP, que era feito num determinado local, com determinadas características, com determinado horário, agora é feito em dois locais de freguesias do centro da cidade de Ponta Delgada com o mesmo horário, com os mesmo médicos, com as mesmas características”, esclareceu.

Segundo afirmou André Bradford, não só não é verdade que aqui tenha havido encerramento de serviços de proximidade como o mesmo tipo de serviços vai passar a ser prestado ao nível das freguesias não urbanas do concelho.

O Secretário Regional da Presidência acusou também o deputado comunista de tentar “meter tudo no mesmo bolo”, ao pretender comparar o “corte profundo e intenso das políticas de apoio social e do valor e da intensidade da política de apoios a nível nacional” a “um suposto movimento regional no sentido de fechar serviços de proximidade”.


Anexos:
2012.07.04-SRP-ServiçosProximidade.mp3


GaCS