sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Inaugurado novo lar de crianças e jovens no concelho da Lagoa


A Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social, Ana Paula Marques, inaugurou hoje o novo lar de crianças e jovens do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora do Rosário, na cidade de Lagoa, com capacidade para 13 crianças e jovens daquele concelho, um investimento público que ronda os 400 mil euros.

Além desse montante, o Governo dos Açores atribuiu uma comparticipação anual de cerca de 90 mil euros, numa média mensal de 852 euros por utente.

Segundo Ana Paula Marques, “este projeto dá continuidade àquela que tem sido a nossa aposta e preocupação em melhorar as respostas sociais e o apoio dado às crianças e jovens da Região, principalmente aqueles que necessitam de particular acompanhamento dado o contexto em que vivem, de risco ou mesmo exclusão social.”

Aliás, salientou, “nos últimos anos têm sido implementadas diversas medidas que procuram não só promover o bem-estar das crianças e jovens acolhidos nos centros de acolhimento temporário e lares de infância e juventude mas também, e acima de tudo, fomentar e estimular a reunificação familiar, numa perspetiva de intervenção precoce e de promoção de uma parentalidade positiva”.

Neste sentido, a Secretária Regional afirmou que o executivo açoriano melhorou as condições físicas das valências de lar de infância e juventude e criou “estruturas mais pequenas”, reduzindo ainda o número de jovens acolhidos por unidade por forma a torná-las “mais acolhedoras e o mais próximo possível da vivência familiar”.

“Procuramos inserir os jovens acolhidos em atividades extracurriculares com vista à promoção do espírito de equipa e da socialização”, destacou, acrescentando que a prevenção é uma das apostas do Governo dos Açores.

A propósito, recordou a existência do projeto piloto de educação parental, promovido pelo executivo açoriano, em 2011.

Ana Paula Marques aproveitou ainda a ocasião para destacar o Programa para o Desenvolvimento da Vinculação Afetiva em Contexto de Acolhimento, uma iniciativa dirigida a crianças com idades compreendidas entre os zero e os cinco anos, acolhidas em centros de acolhimento temporário e lares de infância e juventude da Região.

A governante regional lembrou, também, a redução do número de crianças e jovens acolhidos na Região em virtude das diversas medidas implementadas pelo Governo dos Açores, que permitiram um “acompanhamento mais próximo” das crianças e jovens acolhidos e respetivas famílias, bem como uma intervenção precoce nesta área.

A grande maioria das crianças desinstitucionalizadas tem projetos de vida e são acompanhadas, destacou Ana Paula Marques, acrescentando que o percurso e os projetos de vida são “muito importantes”.

Ana Paula Marques assegurou ainda que o executivo açoriano vai continuar a trabalhar no sentido de reduzir o acolhimento institucional na Região, uma vez que deverá ser sempre “o último recurso e temporário”.



GaCS

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