quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Inspeção Regional do Ambiente identificou origem da fuga de combustível na baía de S. Mateus


A Inspeção Regional do Ambiente (IRA), na sequência do trabalho de investigação desenvolvido para apurar a origem da contaminação marítima por gasóleo na baía de S. Mateus, na ilha Terceira, identificou uma fuga na tubagem de um posto de abastecimento público de combustível.

“Identificada a origem e prontamente reparado o problema com a substituição da tubagem, serão agora iniciados os trabalhos de limpeza da baía", afirmou o Inspetor Regional do Ambiente, Francisco Vaz Medeiros, acrescentando que "não é possível prever prazos para a sua conclusão".

O responsável por este organismo inspetivo autónomo da Secretaria Regional dos Recursos Naturais referiu que, ao longo da investigação e desde que a IRA foi alertada pela Polícia Marítima, foi colocada a hipótese de se tratar de um incidente pontual com embarcações ou de uma fuga nos tanques de combustível de um dos três postos de abastecimento que se encontram na zona, dois dos quais se destinam a abastecimento privado.

A análise do comportamento do gasóleo na água, sempre com forte odor, indiciou que a contaminação seria recente e estaria permanentemente a chegar à água, pelo que se excluiu a hipótese de se tratar de incidente com alguma embarcação.

“Assim, procedeu-se à instalação de um dispositivo de alarme de fugas no tanque de gasóleo do posto de abastecimento ao público e foi solicitado aos privados que esvaziassem os seus tanques”, salientou Francisco Vaz Medeiros.

Estas ações não mostraram, contudo, qualquer alteração na situação do derrame que se mantinha e era visível na água da baía.

“Assim, solicitou-se à empresa responsável pelo posto de abastecimento ao público que realizasse testes nas tubagens que ligam o tanque aos pontos de abastecimento, tendo esse teste resultado na identificação de um furo na tubagem por onde se estava a perder gasóleo, que se infiltrava na terra em zona bastante permeável, chegando fácil e rapidamente ao mar”, concluiu o Inspetor Regional do Ambiente.



GaCS

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