segunda-feira, 18 de março de 2013

Confiança e esperança são fundamentais para ultrapassar a conjuntura, afirma Vasco Cordeiro


O Presidente do Governo dos Açores garantiu, esta segunda-feira, que o executivo regional apresenta um rumo de “confiança e esperança” para ajudar as famílias e as empresas açorianas a ultrapassar a atual conjuntura, alegando que isso será possível através da cooperação entre entidades públicas e privadas.
“O atual momento está a exigir um grande esforço, mas com as medidas das entidades públicas e com a convicção dos privados, todos juntos vamos vencer esta fase, dando corpo a uma das grandes linhas orientadoras do Governo dos Açores: ultrapassar esta conjuntura sem deixar ninguém para trás”, afirmou Vasco Cordeiro.
Na inauguração do Parque Empresarial e Tecnológico da Ilha do Faial, o Presidente do Governo salientou que, nas presentes circunstâncias, “é fácil ceder à tentação de puxar para baixo”, sendo muito mais “difícil puxar para cima e dar confiança e esperança às famílias e às empresas”, o que se afigura como imprescindível para ultrapassar a atual conjuntura.
“Neste momento, ao nível do país, já passamos a fase da austeridade e estamos a entrar na fase do sadismo político, pela falta de perspetivas, de horizontes e de um rumo definido”, afirmou Vasco Cordeiro.
Na cerimónia de inauguração da nova infraestrutura empresarial, o Presidente do Governo realçou ainda que a responsabilidade dos governos, qualquer que seja o seu nível, não pode ser apenas a de se preocuparem – como deve acontecer – com a situação de equilíbrio orçamental e com a correta gestão das finanças públicas.
“Tem de ser, também, uma preocupação de criar as condições para que a economia possa ganhar novamente um impulso saudável e efetivo”, defendeu Vasco Cordeiro, para quem é com essa consciência que o Governo construiu as suas propostas de Plano e Orçamento para 2013 e de Orientações de Médio Prazo 2013-2016, que estarão em debate e votação esta semana na Assembleia Legislativa.
Segundo disse, estes documentos assentam em três ideias fundamentais, a primeira das quais é a que o que está “previsto fazer é o que está previsto pagar”, numa linha de responsabilidade e de realismo em relação ao que deve ser a ação dos governos neste momento.
“A segunda ideia passa pelo apoio às famílias e às empresas, demonstrando a que é, convicta e assumidamente, uma marca social forte deste Plano de Investimentos”, assegurou Vasco Cordeiro, adiantando que o terceiro pilar é a construção das condições para os Açores vencerem e ultrapassarem esta conjuntura.



GaCS

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