sexta-feira, 5 de abril de 2013

Bruno Pacheco defende necessidade de reconfiguração do setor da construção civil


O Diretor Regional das Obras Públicas, Tecnologia e Comunicações defendeu hoje a necessidade de reconversão e reconfiguração do setor da construção civil, perante a realidade atual e as perspetivas futuras na Região.

Bruno Pacheco, que falava à saída de uma reunião com a direção da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas dos Açores (AICOPA), afirmou que “esta reconversão e reconfiguração do setor é tão necessária quanto obrigatória, tendo em conta, não apenas a perspetiva pública na área dos investimentos na construção, como também a adequação do setor à perspetiva privada que, como sabemos, está em baixa”.

O Diretor Regional lembrou que o clima económico e financeiro não é propício, neste momento, a grandes investimentos no setor da construção civil, nem à promoção de grandes investimentos da parte privada.

Nesse sentido, considerou que a reconversão e reconfiguração do setor “é tão necessária quanto obrigatória para que as empresas se possam adaptar, quer do ponto de vista da dimensão, quer do ponto de vista das necessidades tecnológicas que os novos empreendimentos podem necessitar, redirecionando uma parte do esforço e da força de trabalho para outras áreas, nomeadamente a manutenção, a própria reabilitação urbana, que é uma dinâmica que irá surgir tão breve quanto possível, de acordo com aquilo que está definido na Agenda Açoriana para o Emprego e Competitividade Empresarial”.

Nesta reunião de trabalho com a AICOPA, onde foi possível trocar impressões e opiniões sobre o estado atual do setor, Bruno Pacheco abordou ainda a questão da Carta das Obras Públicas, que está a ser finalizada para posterior apresentação pública, tendo sido ainda apresentado um ponto de situação sobre o catálogo dos produtos endógenos e com valorização nos Açores, que deverá também ser apresentado em breve.

Trata-se, disse Bruno Pacheco, de “um instrumento interessante”, embora não seja “um fim em si mesmo, mas sim o ponto de partida, porque o maior trabalho advirá após a sua publicação, com a respetiva monitorização e com os respetivos procedimentos para aplicação desses produtos em futuras obras a realizar pelo Governo dos Açores e por outras entidades”.


GaCS

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