O Secretário Regional da Educação e Cultura garantiu hoje, na Horta, que serão executadas em 2015, antes da abertura do novo ano letivo, as obras “indispensáveis” na Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira, na ilha do Corvo.
Avelino Meneses, que falava no plenário da Assembleia Legislativa, salientou que a intervenção vai contemplar “a pintura do edifício, dada a degradação da pintura atual e a necessidade de prevenção de infiltrações e de outras patologias”, bem como a "criação de mais espaços letivos para albergar mais à vontade as turmas que venham a constituir-se até ao pleno funcionamento” do ensino secundário na Vila do Corvo.
“Ciente da urgência da manutenção e da disponibilização de espaços na Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira, esta Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, no âmbito da aprovação do Plano e Orçamento para 2015, decidiu-se pela abertura de uma ação destinada a uma tal finalidade”, recordou.
O Secretário Regional adiantou que, na sequência de uma recente visita àquela escola de um técnico da Direção Regional de Educação, está a ser preparado o projeto que, entre outros aspetos, prevê a criação de novas salas, através da compartimentação de espaços, e a preservação de todas as valências do edifício, incluindo “um recreio coberto, indispensável pelo menos no inverno”.
Após a intervenção, segundo Avelino Meneses, os alunos do Corvo “continuarão a beneficiar das condições de trabalho indispensáveis à obtenção do almejado sucesso escolar”.
Relativamente a uma eventual ampliação daquela escola, o Secretário Regional da Educação e Cultura frisou que tal “só é passível de consideração após o funcionamento em pleno do secundário até ao 12.º ano”.
“Em 2013/2014, tivemos dois alunos no 10.º ano. Agora, em 2014/2015, temos um aluno no 11.º ano e, por conseguinte, no próximo ano letivo teremos, oxalá, um aluno no 12.º ano”, afirmou.
O Secretário Regional salientou, no entanto, que “a previsão do número total futuro de alunos joga contra um projeto de ampliação", acrescentando que "em 2015/2016 serão 45, em 2016/2017, 47, em 2017/2018, 46".
"Em nenhuma parte do mundo se procede à ampliação de um edifício escolar antes da exploração e experimentação de todas as suas potencialidades. Em nenhuma parte do mundo se procede à ampliação de um edifício escolar dado o acréscimo hipotético de mais um ano letivo com um único aluno inscrito”, frisou.
“A busca das melhores soluções técnicas é indissociável da adoção dos melhores procedimentos económicos e financeiros, porque a primeira missão de um político, sobretudo de um governante, é ser necessariamente provedor de todos os contribuintes”, afirmou Avelino Meneses.
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GaCS
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