O presidente do Governo dos Açores dirigiu uma carta ao ministro de Estado e Negócios Estrangeiros, manifestando “preocupações e dúvidas sobre a política de ensino português nas comunidades” e solicitando “um esclarecimento mais concreto dos princípios que nortearão a actuação do Governo da República nesta matéria.”
Carlos César, reportando-se a declarações públicas da presidente do Instituto Camões, sobre o fim do Português como língua materna nas comunidades portuguesas no exterior e a sua integração nos sistemas de ensino do país de acolhimento, afirma que tais declarações “deixam um sentimento de preocupação, por parte do Governo Regional dos Açores, no que diz respeito às comunidades açorianas residentes nos EUA, Canadá e Bermuda e ao ensino da língua portuguesa.”
Na sua carta a Luís Amado, o governante recorda que, apesar de não ser da competência da Região Autónoma dos Açores o ensino de português no estrangeiro, o Governo Regional tem apoiado, em termos financeiros, iniciativas relacionadas com o ensino da língua.
Concretizando, Carlos César refere apoios a congressos e encontros de grupos de trabalho, bem como a escolas oficiais e comunitárias dos EUA, Canadá e Bermuda, através do envio de material didáctico, o que “contribui não só para o conhecimento da língua portuguesa, mas também para reforço do relacionamento e conhecimento das comunidades sobre os Açores.”
Este apoio – prossegue – “resulta da convicção de que os agentes educativos têm uma relação de proximidade com as diferentes comunidades, sendo esta, por si só, um veículo de transmissão de valores linguísticos e culturais que, de outra forma, muito dificilmente, seriam assegurados.”
O presidente do governo salienta ainda o facto de estas escolas se encontrarem integradas nas comunidades, possibilitando assim um maior envolvimento de professores, educadores, alunos e de toda comunidade.
GaCS/CT
Carlos César, reportando-se a declarações públicas da presidente do Instituto Camões, sobre o fim do Português como língua materna nas comunidades portuguesas no exterior e a sua integração nos sistemas de ensino do país de acolhimento, afirma que tais declarações “deixam um sentimento de preocupação, por parte do Governo Regional dos Açores, no que diz respeito às comunidades açorianas residentes nos EUA, Canadá e Bermuda e ao ensino da língua portuguesa.”
Na sua carta a Luís Amado, o governante recorda que, apesar de não ser da competência da Região Autónoma dos Açores o ensino de português no estrangeiro, o Governo Regional tem apoiado, em termos financeiros, iniciativas relacionadas com o ensino da língua.
Concretizando, Carlos César refere apoios a congressos e encontros de grupos de trabalho, bem como a escolas oficiais e comunitárias dos EUA, Canadá e Bermuda, através do envio de material didáctico, o que “contribui não só para o conhecimento da língua portuguesa, mas também para reforço do relacionamento e conhecimento das comunidades sobre os Açores.”
Este apoio – prossegue – “resulta da convicção de que os agentes educativos têm uma relação de proximidade com as diferentes comunidades, sendo esta, por si só, um veículo de transmissão de valores linguísticos e culturais que, de outra forma, muito dificilmente, seriam assegurados.”
O presidente do governo salienta ainda o facto de estas escolas se encontrarem integradas nas comunidades, possibilitando assim um maior envolvimento de professores, educadores, alunos e de toda comunidade.
GaCS/CT
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