A Secretária Regional da Educação e Formação considerou hoje que apesar do diferenças dos dados estatísticos relativos ao sector, a evolução nos Açores tem ocorrido a um ritmo mais acelerado do que noutras regiões do país.
“Temos de considerar que o ponto de partida das regiões insulares (Açores e Madeira) em relação ao Continente no que diz respeito à Educação é bastante distinto, decorrente de contextos geográficos diferentes que exigem investimentos reforçados”, afirmou Lina Mendes.
De acordo com o mais recente livro do Instituto Nacional de Estatística (INE), designado“50 anos da Estatística da Educação”, os Açores continuam a ser uma das regiões portuguesas onde mais alunos ficam retidos ou desistem nos vários graus de ensino.
Embora reconhecendo que há ainda muito trabalho a fazer, Lina Mendes sustentou que no arquipélago se tem assistido a uma “evolução gradual e consistente dos resultados escolares, sobretudo nos últimos anos”.
Em 2007/2008 os Açores registaram uma taxa de retenção e desistência no primeiro ciclo de 6,4%, enquanto a Madeira teve 7%, face aos 3,8% alcançados no Continente,
No ano lectivo 2000/2001 o cenário era menos favorável, já que os Açores tinham 21,4%, a Madeira 12,3% e o Continente 8,7%.
No 2º ciclo os Açores registam em 2007/2008 uma taxa de retenção e desistência de 8,7%, a Madeira 14,4% e o Continente 8,4%.
Também no terceiro ciclo o INE revela uma forte aproximação do arquipélago (15,3%) aos números do Continente (14,7%), o que não acontece na Madeira (21,7%).
“É de valorizar a evolução verificada nos Açores uma vez que em curto espaço de tempo a região conseguiu melhorar as respostas educativas e aproximar-se dos níveis nacionais, o que não aconteceu na Madeira”, disse a governante.
Lina Mendes considerou que estes resultados são fruto das medidas que o Governo Regional tem implementado para inverter a saída precoce dos alunos do sistema educativo regional.
Segundo explicou, desde 2001 que a região dispõe de um regulamento de avaliação das aprendizagens do ensino básico, um instrumento que tem vindo a ser reformulado para melhor se adequar à realidade e necessidade dos alunos.
“A partir de 2004 houve uma especificação e clarificação dos critérios de avaliação em termos do ensino básico, que concederam maior responsabilização aos professores ao nível da retenção dos alunos”, disse Lina Mendes, acrescentando que “no fundo tornou-se o acto mais pedagógico-formativo e menos administrativo”.
Para a Secretária Regional da Educação e Formação manter os alunos na escola com as mesmas estratégias não resolve nada, daí a aposta na criação de outros percursos escolares como o PROFIJ, Oportunidades, recorrente, profissional, entre outros.
GaCS/RM
“Temos de considerar que o ponto de partida das regiões insulares (Açores e Madeira) em relação ao Continente no que diz respeito à Educação é bastante distinto, decorrente de contextos geográficos diferentes que exigem investimentos reforçados”, afirmou Lina Mendes.
De acordo com o mais recente livro do Instituto Nacional de Estatística (INE), designado“50 anos da Estatística da Educação”, os Açores continuam a ser uma das regiões portuguesas onde mais alunos ficam retidos ou desistem nos vários graus de ensino.
Embora reconhecendo que há ainda muito trabalho a fazer, Lina Mendes sustentou que no arquipélago se tem assistido a uma “evolução gradual e consistente dos resultados escolares, sobretudo nos últimos anos”.
Em 2007/2008 os Açores registaram uma taxa de retenção e desistência no primeiro ciclo de 6,4%, enquanto a Madeira teve 7%, face aos 3,8% alcançados no Continente,
No ano lectivo 2000/2001 o cenário era menos favorável, já que os Açores tinham 21,4%, a Madeira 12,3% e o Continente 8,7%.
No 2º ciclo os Açores registam em 2007/2008 uma taxa de retenção e desistência de 8,7%, a Madeira 14,4% e o Continente 8,4%.
Também no terceiro ciclo o INE revela uma forte aproximação do arquipélago (15,3%) aos números do Continente (14,7%), o que não acontece na Madeira (21,7%).
“É de valorizar a evolução verificada nos Açores uma vez que em curto espaço de tempo a região conseguiu melhorar as respostas educativas e aproximar-se dos níveis nacionais, o que não aconteceu na Madeira”, disse a governante.
Lina Mendes considerou que estes resultados são fruto das medidas que o Governo Regional tem implementado para inverter a saída precoce dos alunos do sistema educativo regional.
Segundo explicou, desde 2001 que a região dispõe de um regulamento de avaliação das aprendizagens do ensino básico, um instrumento que tem vindo a ser reformulado para melhor se adequar à realidade e necessidade dos alunos.
“A partir de 2004 houve uma especificação e clarificação dos critérios de avaliação em termos do ensino básico, que concederam maior responsabilização aos professores ao nível da retenção dos alunos”, disse Lina Mendes, acrescentando que “no fundo tornou-se o acto mais pedagógico-formativo e menos administrativo”.
Para a Secretária Regional da Educação e Formação manter os alunos na escola com as mesmas estratégias não resolve nada, daí a aposta na criação de outros percursos escolares como o PROFIJ, Oportunidades, recorrente, profissional, entre outros.
GaCS/RM
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