O Secretário Regional da Saúde afirmou hoje, em Angra do Heroísmo, que a alteração ao regime de reembolsos, na área da Fisioterapia, na Unidade de Saúde da Ilha Terceira, aproximando o regime ao que está em prática nas restantes ilhas, permitiu “uma significativa redução de custos, sem que tenha significado uma diminuição na acessibilidade aos tratamentos”.
Luís Cabral, que falava aos jornalistas à margem de uma reunião com o Conselho de Administração da Unidade de Saúde da Ilha Terceira, frisou que, “com o regime de reembolsos introduzido no início do ano, os custos da Fisioterapia passaram a estar equilibrados com a média das restantes ilhas”, acrescentando que “os utentes continuam a ter a mesma acessibilidade aos tratamentos de Fisioterapia”.
O sistema de reembolso direto ao prestador que existia nesta unidade de saúde atingia custos anuais de cerca de 2,7 milhões de euros, um valor que representava um custo nos tratamentos de Fisioterapia na ordem dos 50 euros por pessoa, quando na ilha de S. Miguel esse custo, por pessoa, ronda os 20 euros.
Segundo Luís Cabral, o despacho publicado segunda-feira, que autoriza a contratualização de camas nos centros de saúde para Cuidados Continuados Integrados, “vem garantir o acompanhamento dos doentes internados nesses centros de saúde”.
O despacho prevê que os doentes sejam seguidos de acordo com as regras estabelecidas na rede de Cuidados Continuados Integrados, inclusivamente com o necessário acompanhamento médico, previsto no mesmo diploma.
Estão também já em funcionamento 24 horas por dia duas viaturas SIV em Ponta Delgada e na Ribeira Grande, enquanto a linha de atendimento urgente está já a trabalhar em velocidade de cruzeiro, devendo, em breve, ser objeto de mais uma auditoria pelo Grupo de Triagem de Manchester.
“Foram já implementadas as medidas consideradas necessárias para que os Serviços de Atendimento Urgente naqueles centros de saúde passem a funcionar entre as 8 e as 24 horas, como já acontece no Centro de Saúde da Praia da Vitória”, salientou Luís Cabral, recordando que é o que "está definido no Plano para a Reestruturação da Saúde a partir de 1 de julho”, dando a resposta adequada em termos de acesso aos cidadãos que residem nestas localidades.
“Com esta medida, os médicos que até agora faziam urgência passam a dispor de mais tempo para a realização de consultas”, sublinhou Luís Cabral.
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GaCS
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