domingo, 16 de setembro de 2012

Carlos César diz que o grande investimento nos bombeiros e na proteção civil foi dinheiro bem empregue


O Presidente do Governo dos Açores disse hoje na Ribeira Grande que os investimentos de vulto feitos na proteção civil no arquipélago e nomeadamente nos bombeiros foi dinheiro bem empregue.

Carlos César falava na cerimónia de inauguração da segunda fase das obras do novo quartel dos bombeiros da Ribeira Grande, um complexo de piscinas ao serviço dos bombeiros e aberto à comunidade.

“Construímos e beneficiámos muitos quartéis de bombeiros”, disse o chefe do executivo regional, recordando de cor os de Ponta Delgada, Ribeira Grande, Madalena, Lajes do Pico, Santa Cruz das Flores, dos Altares, das Lajes das Flores, da Lomba da Maia, da Praia da Vitória, das Velas, de Santa Maria, da Graciosa, de Vila Franca do Campo, da Horta e de Angra do Heroísmo.

“É claro que tudo isso implicou muitos e muitos milhões de euros”, sublinhou Carlos César acrescentando que foi “dinheiro bem empregue que talvez alguns economicistas ou economistas, que são sempre pouco preocupados com os desafortunados, critiquem”.

No entanto, acrescentou, se esses investimentos não tivessem sido feitos, “estaríamos agora indefesos, sem os sistemas de proteção, de ajuda e de serviço que compete às autoridades, com sentido de responsabilidade, garantir, nos Açores”.

Reforçando esta convicção, Carlos César disse ainda: “felizmente que fizemos estes investimentos, porque temos a certeza de que eles preveniram, ao longo destes anos, muitas ocorrências, ajudaram muitas pessoas, protegeram muitos haveres e salvaram muitas vidas”.

No caso concreto da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande, cuja atuação ao longo dos anos elogiou, o Presidente do Governo revelou que o executivo investiu e financiou a instituição, ao longo de década e meia, em 14 milhões de euros, o que considerou ser “um investimento suficiente para falarmos mais do que foi feito do que do que falta fazer”.

Sobre a evolução do sistema de proteção civil no arquipélago nesse mesmo espaço temporal, que “constituiu uma área prioritária de investimento”, Carlos César disse que foi objecto de “uma profunda reforma do sistema e de uma melhoria muito grande das suas capacidades operacionais”.

O Presidente do Governo acrescentou que essa melhoria foi reconhecida pela Assembleia das Regiões da Europa “que distinguiu os Açores como uma região com boas práticas de gestão de calamidades”.

Carlos César enumerou, depois, factos que atestam a grande evolução do sistema de proteção civil nos Açores, como o caso do número de ambulâncias, que “eram 42 quando cheguei ao Governo e hoje são 101, com cerca de 200 tripulantes, pagos pelo Governo Regional, num investimento anual vultuoso”.

Ainda nessa área de socorro às populações, o chefe do executivo referiu “reformas importantes”, como a centralização do 112 no Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores e a introdução do serviço de emergência médica terrestre, com a entrada em funcionamento das ambulâncias com suporte imediato de vida.

Por outro lado, revelou, “nos últimos 14 anos, nós entregámos aos nossos bombeiros 189 novas viaturas, dotamos as corporações de meios de salvamento na orla marítima e desenvolvemos uma boa rede de comunicações de emergência”, para além das já referidas construções de quartéis.

Em relação à obra que inaugurava, “mais um compromisso assumido, compromisso cumprido”, Carlos César sublinhou a sua utilidade para os bombeiros e para a comunidade e manifestou satisfação por o complexo de piscinas ostentar o nome do Presidente da associação, Viriato Madeira, “desde logo pela amizade mas também, sobretudo, pela dedicação e pelo trabalho que ele sempre desenvolveu em múltiplas tarefas cívicas”.


Anexos:
2012.09.16-PGRnaInauguraçãoPiscinasBombeirosRibeiraGrande.mp3


GaCS

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