quinta-feira, 20 de junho de 2013

Luís Cabral desafia partidos a apresentarem contributos para a restruturação da saúde

O Secretário Regional da Saúde desafiou hoje os partidos políticos a "apresentarem contributos" para a proposta de reestruturação do Serviço Regional de Saúde”, de modo a que se fique a conhecer “o que pretendem as forças políticas” que representam o povo dos Açores sobre este tema.

“Queremos perceber com o que concordam e com o que discordam, mas sobretudo queremos que transformem essas ideias em propostas concretas e fundamentadas, para que, na altura própria, possam integrar as conclusões”, disse Luís Cabral no debate que o Governo Regional promoveu na Assembleia Legislativa.

O Secretário Regional lembrou que, durante a campanha eleitoral, todos os partidos prometeram reestruturações na saúde, frisando que agora “é altura de colocarem em prática essas palavras, apresentando contributos concretos, que consubstanciem essas intenções”.

Relativamente ao documento que está em debate público, Luís Cabral frisou que a proposta visa, no que se refere aos centros de saúde, reforçar a sua função nas atividades de medicina preventiva e as alterações dos serviços hospitalares têm a ver, fundamentalmente, “com segurança clínica”.

Luís Cabral salientou que se pretende reforçar a sua função nas atividades de medicina preventiva, “mantendo todos postos e extensões e reforçando os serviços domiciliários, que existem já em algumas unidades de ilha com grande êxito”.

Para vincar a proximidade que existe dos serviços às populações, o Secretário Regional da Saúde recordou que existem no arquipélago três hospitais, nove unidades de saúde, 16 centros de saúde e 99 postos e extensões de saúde.

No caso das alterações dos serviços hospitalares, as propostas visam “criar capacidades diferenciadas ao nível da Região, para que as pessoas tenham confiança e que, nas situações de maior risco, não tenham de sair da Região”.

Na sua intervenção, Luís Cabral referiu ainda que, durante as sessões de esclarecimento, houve quem falasse na necessidade de tornar os atuais serviços mais eficientes e ser mais rigorosos no cumprimento dos horários dos profissionais de saúde.

O Secretário Regional reconheceu que “é necessário um atendimento uniforme dos utentes” nos diferentes hospitais da Região e “idênticos aos indicadores de referência nesta matéria”.

“Não queremos mais que nos digam que um médico dá mais consultas no consultório particular do que no horário público no hospital”, observou Luís Cabral.



GaCS

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