Nos dias que correm não é possível falar-se em desenvolvimento sustentado sem se falar em ambiente e por sua vez em desenvolvimento económico, faces da mesma moeda que se complementam, considerou o Secretário Regional do Ambiente e do Mar, Álamo Meneses.
Os Açores são um território pequeno e fraccionado com apenas 2300 quilómetros quadrados de terra divididos em nove ilhas muito dispersas entre si no Atlântico. Uma dispersão que tem como consequência cerca de 964 mil quilómetros quadrados de Zona Económica Exclusiva.
O Secretário Regional do Ambiente e do Mar falava, em representação do Presidente do Governo, na sessão de abertura do VI Congresso da Associação Portuguesa de Economia Agrária e do IV Congresso de Gestão da Natureza, que decorre em Ponta Delgada.
Neste contexto as questões de sustentabilidade ambiental são fulcrais, o arquipélago é pequeno e tem uma densidade populacional baixa, ou seja, os Açores são uma região extremamente delicada em que o desenvolvimento económico está estritamente ligado às questões do ambiente.
Por outro lado, realçou o governante, a economia açoriana assenta neste momento em três pilares fundamentais; a actividade agro-pecuária, as pescas e o turismo, sector este, voltado para o ambiente, para as caminhadas e voltado para a observação, um turismo que tem como pano de fundo a paisagem, a biodiversidade.
Nesse sentido, o desenvolvimento económico sustentável da Região depende estritamente da conservação da natureza, daí que as políticas de ambiente e as políticas da economia e, em particular as políticas da economia agrária voltadas para a agricultura e sustentabilidade da actividade agropecuária são fundamentais na política dos Açores, considerou Álamo Meneses,
A terminar, o Secretário Regional do Ambiente e do Mar deixou o desejo que no decorrer dos trabalhos se analise e entenda que o ambiente e a economia estão de mãos dadas em prol do desenvolvimento dos Açores e não ao contrário.
GaCS/LM
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