sexta-feira, 16 de julho de 2010

Governo não tem responsabilidades na anunciada reconversão da Estação Radionaval da Horta



O Secretário Regional da Presidência assegurou hoje, na Assembleia Legislativa, que Governo dos Açores não tem qualquer responsabilidade na anunciada reconversão da Estação Radionaval da Horta.

A garantia foi avançada por André Bradford durante a discussão de um projecto de Resolução, da iniciativa do PSD, sobre o encerramento daquela estação instalada na ilha do Faial.

Para o governante açoriano, a proposta social-democrata não tem qualquer fundamentação que não seja a de que aquela estação deve permanecer no Faial, tal como está, porque sim.

André Bradford lembrou ainda que este assunto não é novo, adiantando que a notícia da reconversão da Estação Radionaval da Horta tem pelo menos mais de um ano.

Segundo referiu, o Ministério da Defesa, no âmbito do novo conceito operacional de comunicações da NATO, pretende modernizar e actualizar um conjunto de estruturas e serviços, entre as quais se inclui a estação faialense.

De acordo com aquele conceito, acrescentou ainda André Bradford, a estação existente na Horta não se coaduna com as condições técnicas e o modelo infraestrutural que a Marinha pretende implementar no futuro.

O Secretário Regional da Presidência alegou igualmente que a estação da Horta é presentemente, no território nacional, a única das seis estações com aquelas características que ainda está a funcionar, tendo sido já desactivadas as de Apúlia, Algés, Sagres, Porto Santo e Ponta Delgada.

Adiantou ainda que se não tivessem sido tomadas algumas decisões céleres havia mesmo a hipótese dos Açores ficarem sem a infraestrutura que irá substituir a da Horta.

Para o governante, este processo era urgente pois havia a hipótese de garantir, em mais de 50 por cento, financiamento NATO para a nova estação, cujo projecto global orça em mais de 13 milhões de euros.

A finalizar, sublinhou que a obtenção daquele financiamento dependia de se encontrar rapidamente uma solução nos Açores que fosse compatível com as exigências tecnológicas da nova orientação estratégica da NATO.


GaCS/FG

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