segunda-feira, 26 de julho de 2010

Governo de Carlos César avalia concessão de linha crédito para a comercialização agrícola mas exige contrapartidas de rigor



O Presidente do Governo dos Açores, juntamente com o Secretário Regional da Agricultura e Florestas, recebeu em audiência, hoje no Palácio de Sant´Ana, a Federação Agrícola dos Açores para um ponto da situação do sector.

Para Carlos César, “ vivemos num sector que apresenta um elevado grau de modernização, que se tem mecanizado, que tem aumentado significativamente a sua produção, quer em termos de quantidade quer em termos de qualidade, quer do ponto de vista da produção animal, quer dos lacticínios, quer dos sectores transformadores ou ainda da actividade horto-frutícola”. Esta última actividade teve um ano pior devido às condições climatéricas do Inverno passado. O Presidente do Governo afirmou que “ estamos a avaliar essa situação para ver em que medida podemos prestar algum apoio”.

Em avaliação está também a solicitação feita pela Federação Agrícola dos Açores no sentido do Governo criar uma linha de crédito para a comercialização agrícola. Em declarações aos jornalistas após a audiência, Carlos César anunciou que o Governo e a Federação vão “verificar caso a caso, cooperativa a cooperativa, empresa a empresa, porque na área da comercialização tanto apoiamos cooperativas como empresas e não devemos fazer nenhuma discriminação”.

O Presidente do Governo adianta que “ vamos verificar qual o impacto dessa situação, como podemos determinar a eventual criação dessa linha de crédito, pois nós somos à partida a favor duma solução desse tipo”. No entanto, Carlos César acrescentou que “ combinamos ainda de que forma devemos responsabilizar, muito rigorosamente, quer as cooperativas, quer as empresas que aderirem a essa linha de crédito, quer ainda os produtores”.

Para Carlos César, “ nós devemos aproveitar em cada momento em que se colocam questões novas do ponto de vista do crédito, ou de recuperação de situações de défice, para, ao mesmo tempo que adoptamos medidas especiais para ultrapassar essa situação, aproveitarmos para introduzir maior rigor do ponto de vista da gestão”. O Presidente do Governo exige a definição de novas obrigações no relacionamento dos produtores com a comercialização e dos agentes da comercialização com o resto dos intervenientes no mercado.



GaCS/SF

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