sábado, 1 de setembro de 2012

NONAGON é o primeiro polo de competitividade da Região baseado na investigação


Está para breve a construção do primeiro edifício do NONAGON – Parque de Ciência e Tecnologia de S. Miguel. Nos próximos dias, os diversos concorrentes para a construção da segunda fase vão ser notificados da decisão de adjudicação por parte da Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, anunciou hoje o Diretor Regional da Ciência, Tecnologia e Comunicações.

O primeiro edifício a ser construído vai albergar o Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação dos Açores que irá destinar-se à instalação de serviços e infraestruturas de apoio às empresas e outras entidades localizadas no Parque Tecnológico ou que a ele recorram para o efeito, nomeadamente o Centro de Inteligência Competitiva; o BIC Açores (Business Innovation Centre); Incubadora Tecnológica; Data center e Disaster recovery center; Centro de Comunicações e Tecnologias de Informação;e o Centro de conferências e exposições.

“Este será o primeiro grande polo de competitividade da Região criado com base em estruturas nucleares de investigação, ligadas, quer à prestação de serviços públicos, quer à dinamização do sector privado”, sublinhou Paulo Menezes.

O governante, que presidiu, em representação do Presidente do Governo dos Açores, à cerimónia de inauguração das infraestruturas do Tecnoparque, na Lagoa, referiu que estas obras representam o primeiro impulso de um futuro complexo de elevado nível e com inúmeras valências que serão uma mais-valia para o concelho de Lagoa e para os Açores.

A aposta do Governo na criação deste primeiro Parque de Ciência e Tecnologia nos Açores configurou uma decisão estratégica, tendo em conta o desenvolvimento local de curto, médio e longo prazo, uma vez que o NONAGON “é um projeto sem precedentes na Região que pretende assumir um carácter estruturante em áreas emergentes no domínio das tecnologias da informação e comunicação”, afirmou Paulo Menezes.

A construção de parques de ciência e tecnologia impulsiona o crescimento e fortalece o status económico das regiões onde se inserem, na medida em que estas infraestruturas são agentes de gravitação de empresas conceituadas e profissionais qualificados, fatores que contribuem para a geração de emprego e de riqueza nas comunidades onde estão implantados, e promovem ainda uma cultura de inovação e competitividade, encorajando as empresas e apoiando os negócios baseados no conhecimento.

Segundo o Diretor Regional, os parques de ciência e tecnologia são agentes catalisadores do desenvolvimento  local e regional, têm a capacidade de gerar sinergias e permitir a transferência de conhecimento e tecnologia entre os mais distintos intervenientes, estimulando a criação e desenvolvimento de produtos e processos inovadores e integrando redes nacionais, internacionais e globais.

A presença de um Parque Tecnológico “representa muito mais que uma simples aglomeração de empresas inovadoras, uma vez que oferece  a possibilidade de uma gestão integrada entre ciência e mercado; dinamiza o trabalho em parceria e em redes nacionais e internacionais, capitalizando, assim, competências a vários níveis e criando um  ambiente indutor e facilitador de uma nova geração de empresas”, acrescentou o governante.

Paulo Menezes anunciou ainda que a associação NONAGON já integra a rede de Tecparques e prepara a sua integração na International Association of Science Parks. No próximo dia 14 de Setembro, em parceria com o Governo dos Açores, a autarquia da Lagoa e a Associação Nacional de Parques – Tecparques, esta associação vai promover um evento que contará com a presença de peritos nacionais em inovação e representantes de inúmeros parques de ciência e tecnologia do país.



GaCS

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