Falando aos jornalistas, Noé Rodrigues considerou a iniciativa muito importante, numa altura “crucial” da revisão da PAC, “em que se começam já a formar posições” e é preciso reafirmar os argumentos dos Açores nesse contexto.
O governante adiantou que esta foi uma oportunidade para mostrar aos deputados do Parlamento Europeu o bom aproveitamento e execução que têm sido feitos, na Região, dos fundos comunitários, “o impacto positivo que isso tem tido na nossa agricultura e a expectativa legítima, por parte da Região e dos agricultores açorianos no que diz respeito à dotação dos fundos necessários para o nosso desenvolvimento rural e para apoiar as produções, no âmbito do POSEI”.
Neste âmbito, a Região reclama autonomia de gestão dos dois programas, como acontece atualmente, “com a possibilidade de apresentação dos programas próprios adequados à nossa realidade, como Região Ultraperiférica, com problemas muito específicos, e com a expectativa de reforçarmos os fundos que nos são dirigidos”.
Essa expectativa baseia-se, segundo sublinhou Noé Rodrigues, em “duas razões fundamentais”, nomeadamente por “termos sabido aproveitar os fundos comunitários como ninguém e por haver uma intenção de fazer convergir os apoios nos diversos Estados-membros da União Europeia”, cuja média é presentemente superior às verbas destinadas aos agricultores portugueses.
Por isso, salientou o Secretário Regional, “achamos que Portugal tem que levantar bem alto essa bandeira, reclamar o reforço de verbas para a agricultura nacional e por via desse reforço vir em idêntica proporção para a Região, nomeadamente através do POSEI”, por ser através desse programa que “nós expressamos o apoio direto às explorações”.
Os eurodeputados visitaram ontem, antes da conferência, uma cooperativa de produtores e uma empresa privada, na ilha Terceira e hoje estão em São Miguel, onde vão visitar uma indústria de lacticínios.
Anexos:
2012.09.07-SRAF-Eurodeputados.mp3
GaCS
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