terça-feira, 5 de março de 2013

Sérgio Ávila deu aula sobre Agenda Açoriana para o Emprego na Universidade dos Açores


O Vice-Presidente do Governo dos Açores deu, na segunda-feira à noite, em Angra do Heroísmo, uma aula sobre a Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial aos alunos do Departamento de Economia e Gestão da Universidade dos Açores, no âmbito da 2.ª edição da iniciativa Late Night Chat.

Sérgio Ávila começou por abordar as políticas monetárias assumidas pela União Europeia, que considerou responsáveis, em boa parte, pela recessão no espaço comunitário e, mais acentuadamente, em países de menor dimensão, como é o caso de Portugal, frisando que essa conjuntura apresenta à Região um conjunto de desafios a que o Governo está empenhado em dar resposta.

Nesse sentido, defendeu a necessidade de os incentivos públicos serem dirigidos prioritariamente para as empresas com capacidade de exportação ou que permitam uma diminuição das importações, gerando um retorno para a economia regional que considerou muito importante.

Sérgio Ávila afirmou ser também essencial “qualificar a estrutura produtiva” regional, de forma a potenciar o aproveitamento “de recursos humanos mais qualificados” que já existem e que permitirão gerar mais valor acrescentado às empresas.

Por outro lado, destacou a importância de conseguir que a marca “Açores” seja abrangente a várias produções do arquipélago e se imponha como um todo, nomeadamente junto das grandes superfícies comerciais.

A promoção da inovação e do empreendedorismo é outro eixo em que o Governo dos Açores apresenta várias áreas de ação para potenciar novos caminhos para a economia regional.

Sérgio Àvila considerou essencial para todo este processo o incentivo à criação de uma sociedade de capital de risco que possa obviar às atuais limitações da banca no apoio ao investimento, bem como a disponibilização de fundos de reestruturação financeira nas empresas com claro potencial exportador.

Entre as medidas preconizadas pelo Governo dos Açores estão ainda o apoio ao emprego e formação profissional, através de um conjunto abrangente de programas, disponibilizando, por exemplo, incentivos para as empresas empregarem colaboradores mais qualificados, e a reabilitação urbana “assumida como um desígnio estratégico”, nomeadamente na construção civil e na modernização e inovação do comércio.

Valorizar novas atividades ou reativar outras que têm potencial produtivo, como a fileira da madeira ou o ressurgimento mais pujante do setor vitivinícola, foram outros aspetos apresentados por Sérgio Ávila numa sala repleta de estudantes, professores e outros interessados.



GaCS

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