quarta-feira, 29 de maio de 2013

Vítor Fraga lembra que famílias carenciadas podem ver reduzidos os custos com a eletricidade

As famílias com carências socioeconómicas podem ter acesso a dois apoios diferenciados, acumuláveis, para reduzir os custos mensais com a fatura da luz, recordou hoje, data em que se assinala o Dia Mundial da Energia, o Secretário Regional do Turismo e Transportes.

“Existem mecanismos para as famílias que têm carências socioeconómicas poderem recorrer junto da empresa que lhes fornece a eletricidade, neste caso a EDA, para terem descontos nas suas faturas”, afirmou Vítor Fraga, em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao Parque Eólico da Serra do Cume e ao Campo Geotérmico da Terceira.

O Secretário Regional explicou que todas as famílias que se enquadram em determinados parâmetros, nomeadamente que “têm acesso ao abono de família no primeiro escalão, têm rendimento social de inserção ou subsídio de desemprego, podem dirigir-se ao balcão da EDA e solicitar a adesão” à Tarifa Social, que “possibilita um desconto na fatura, em termos do valor da potência contratada, de cerca de 10 por cento”.

Por outro lado, o Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia (ASECE) é “outro mecanismo de apoio que visa compensar o incremento que houve na taxa de IVA da eletricidade” e que, “para as mesmas famílias, permite ter um desconto global na fatura da eletricidade” entre 15,5 e 18,8 por cento".

Para Vítor Fraga, estes poderão ser “mecanismos muito importantes, que têm peso no orçamento familiar e que estão disponíveis para aqueles que quiserem aderir”.

Nos Açores existem cerca de 15 mil famílias que podem usufruir destes apoios, embora atualmente, apenas cerca de 500 famílias beneficiam deles.

No Dia Mundial da Energia, o Secretário Regional do Turismo e Transportes destacou o "caminho de sucesso" trilhado pelos Açores ao nível do setor energético, já que atualmente a Região tem uma taxa de penetração de energias renováveis na ordem dos 30 por cento.

O Governo dos Açores conta, até 2017, “ultrapassar largamente os 60 por cento de penetração de energias renováveis”, facto que assume “extrema importância" já que permite reduzir a dependência do consumo de combustíveis fósseis, "que tem um peso muito significativo no custo, quer do funcionamento das empresas, quer nas próprias famílias”, concluiu Vítor Fraga.


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GaCS

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