No seguimento de uma notícia publicada este sábado pela Antena 1 -Açores sobre uma alegada “demora dos serviços oficiais na disponibilização do resultado das análises de despiste à brucelose, com casos de três meses de espera”, a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas esclarece o seguinte:
A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas tem plena consciência da importância do trabalho que executa em prol da defesa da sanidade bovina açoriana, no que à Brucelose Bovina diz respeito, um trabalho que é reconhecido pelos convites que nos são endereçados para apresentar os resultados do Plano de Erradicação da Brucelose Bovina junto da Comunidade Científica Nacional e Internacional.
Nesta área juntam-se ainda, pela sua excelência, os bons resultados obtidos em seis ilhas (Santa Maria, Graciosa, Pico, Faial, Flores e Corvo) com estatuto de “Ilhas Oficialmente Indemnes de Brucelose”, duas ilhas (Terceira e São Jorge) sem casos de animais infectados há cinco e três anos respectivamente e São Miguel que apresenta a mais baixa taxa de sempre desde que apareceu a Brucelose em 1947, precisamente 0,3 por cento.
No que respeita ao tempo de resposta do Laboratório Regional de Veterinária, nomeadamente nas provas analíticas da Brucelose Bovina o mesmo leva, em média, 24 horas a dar as respostas às análises do teste Rosa bengala e três a quatro dias para responder às provas da Fixação do Complemento.
Tais resultados são imediatamente introduzidos no programa PISANet que, estando on-line, disponibiliza, no mesmo momento, toda a informação para quem a solicitou.
Quanto ao caso do agricultor Carlos Pimentel cuja referida reportagem destaca pode dizer-se que ainda no mês de Junho (o mesmo mês da colheita de amostras na sua exploração) recebeu um contacto pessoal feito pela Brigada da Divisão de Veterinária do Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, entidade responsável pelos trabalhos nessa área, informando-o que todos os seus animais tinham sido negativos e que o sequestro à sua exploração tinha sido levantado.
A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas lamenta ainda, não ter sido alvo de qualquer contacto pela RDP-Açores no sentido de usufruir do direito de resposta a tais acusações sendo o alvo directo destas críticas.
GaCS/MS







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