segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Carlos César assinala início do ano escolar inaugurando a Escola Básica Integrada de Água de Pau


Foi com indisfarçada satisfação que o Presidente do Governo dos Açores associou o início do novo ano letivo – “sem perturbação e da melhor forma” – à entrada em funcionamento da Escola Básica Integrada de Água de Pau, a cuja inauguração presidiu esta tarde.

O novo estabelecimento de ensino, com trinta salas de aula, cinco salas de atividades e uma sala polivalente, o auditório para cerca de cem pessoas, laboratórios, uma mediateca, uma sala de música, cozinha, refeitório, salas de convívio para alunos e professores, recreios e polidesportivo cobertos, um ginásio e um tanque de aprendizagem, bem como um parque de estacionamento, representou um investimento superior a 14,5 milhões de euros e “deve ser motivo justificado de orgulho para Água de Pau”, na opinião de Carlos César.

Como sublinhou, fica praticamente concluída a execução do plano de reestruturação do parque escolar dos Açores levado a cabo nos últimos quinze anos e que implicou um “elevado mas imprescindível” investimento em toda a região. "Só por absoluta incapacidade de percepção é que é possivel menosprezar a dimensão de tal investimento realizado", acrescentou.

Enumerando as obras de construção ou requalificação, Carlos César recordou, em S. Miguel, por exemplo, escolas básicas como a dos Ginetes, da Maia, de Ponta Garça, das Furnas, a escola Roberto Ivens, em Ponta Delgada, e Rui Galvão de Carvalho, em Rabo de Peixe; as escolas básicas e secundárias de Vila Franca e do Nordeste, ou escolas secundárias, como a de Lagoa e a Antero de Quental.

“Por outro lado, estão em curso investimentos como os de requalificação da EBI de Rabo de Peixe e da escola Domingos Rebelo. Realço a importância futura de requalificações como as da EBI de Capelas e a dos Arrifes, ou, por exemplo, da melhoria das instalações da escola Canto da Maia”, realçou.

Prosseguindo, aludiu à ampliação e grande reparação da escola básica e secundária de Santa Maria, e, no caso da Terceira, lembrou as novas Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo, e Básica Integrada Ferreira Drummond, em S. Sebastião, para além da requalificação da Escola Básica Integrada Francisco Ornelas, na Praia da Vitória.

“A escola básica secundária da Graciosa é hoje uma escola totalmente renovada e diferente e, em S. Jorge, a escola do Topo também recebeu obras de beneficiação. Em breve, iniciar-se-ão as grandes obras de reabilitação e ampliação da Escola Básica e Secundária das Velas e fica tudo preparado para que na próxima legislatura o mesmo possa acontecer na Vila da Calheta”, disse o Presidente do Governo Regional.

No Pico, as escolas básicas e secundárias da Madalena e de S. Roque foram alvo de grandes beneficiações, estando agora a ser feitos elevados investimentos na Escola da Piedade, ao mesmo tempo que foi lançado o concurso público para a empreitada de construção da nova Escola Secundária das Lajes.

No Faial, construída que foi a nova escola secundária Manuel de Arriaga, está em andamento a grande reparação da escola básica da Horta, para ali serem acolhidos até 700 alunos dos 1º e 2º ciclos, bem como o Conservatório da Horta.

Nas Flores, foi renovada a EB 2,3 Padre Maurício de Freitas e, para responder a necessidades locais, foi introduzido o 2º ciclo na vila das Lajes. Já o Corvo tem a sua escola renovada, com o ensino secundário e com a possibilidade de os alunos concluírem o 12º ano na ilha.

“Trata-se, pois, de uma profunda reforma do parque escolar que, não esgotando as condições necessárias à aprendizagem e ao sucesso educativo, tem permitido uma alteração significativa e indispensável das condições para o efeito”, acentuou Carlos César.

A propósito, revelou que “nos últimos dez anos, a taxa de pré-escolarização cresceu 57,6% e, desde 2010, podemos dizer que 97,5 % das nossas crianças de cinco anos frequentam o ensino pré-escolar, na rede pública, particular ou cooperativa.”

Por outro lado, o absentismo diminuiu significativamente, passando a ser agora de 1,5 por cento, quando era, há seis anos, de 3,6 por cento, ao mesmo tempo que aumentou muito o número de transições dos alunos no período de 1995 a 2011, quer no ensino básico quer no secundário.

“Alocámos mais verbas à ação social escolar, melhorando os serviços de alimentação nas escolas, o transporte escolar, o acesso ao material escolar dos alunos mais carenciados e às famílias em geral. A escola, para além de lugar de aprendizagem, transformou-se, verdadeiramente, num espaço de proteção e integração social de crianças e jovens”, frisou Carlos César.

Abordando ainda a evolução positiva registada na área da Educação, o governante anunciou também que o ensino profissional na região conheceu um incremento superior aos 90% entre 1995 e 2011.

No aprovisionamento tecnológico das escolas, o Presidente do Governo revelou que os rácios de alunos por computador são, em geral, de seis por computador, mas, no primeiro ciclo, é de quatro alunos por computador, ao mesmo tempo em que, só nos últimos cinco anos, foram instalados mais de um milhar de quadros interativos e mais de mil e quinhentos vídeo-projetores.

“Desenvolvemos condições de maior estabilidade do corpo docente”, disse, recordando também que o Governo procedeu à regularização de inúmeras situações de pessoal não docente com vínculo precário, tudo no sentido de se alcançar os melhores resultados no sistema de ensino.

Defendendo que, para isso, é fundamental o esforço conjugado de todos os que estiverem envolvidos no processo educativo, Carlos César mostrou-se convicto de que “todos, de uma maneira geral, temos feito mais e melhor do que alguma vez fizemos.”



GaCS

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