NONAGON integra Tecparques, rede nacional de parques tecnológicos

O NONAGON – Parque de Ciência e Tecnologia de S. Miguel, integra a partir de hoje a rede Tecparques, que atualmente engloba 14 parques tecnológicos.

O Parque Tecnológico de S. Miguel inscreve-se nos parques de terceira geração como "driver económico", onde pontificarão serviços qualificados para empreendedores. Esta infraestrutura, assente em três grandes áreas de investigação, as ciências da terra, o espaço e o mar, “é uma ferramenta de futuro para o desenvolvimento regional sustentado a que o Governo Regional tem dado todo o estímulo inicial para atrair investimento”, sublinhou o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos.

Num tempo em que a “hegemonia quantitativa está desfasada da realidade social”, os parques tecnológicos podem constituir um importante fator de mudança, congregando  a Universidade dos Açores, os Centros de Investigação, as empresas de alta tecnologia e prestadoras de serviço, além das incubadoras tecnológicas empresariais, afirmou José Contente.

Na cerimónia de integração oficial do NONAGON da rede Tecpaques, o governante destacou uma das mais-valias do Parque Tecnológico de S. Miguel, que servirá para a promoção da cultura de inovação e competitividade das empresas e instituições geradoras de conhecimento instaladas na Lagoa ou associadas ao Parque.

De acordo com o Secretário Regional, “as empresas irão participar numa rede de conhecimentos, tecnologia e inovação com amplitude global, possibilitando novas oportunidades para desenvolver negócios saudáveis, atrair investimento e ganhar proximidade”, quer com a Universidade dos Açores, quer com os centros de pesquisa de Investigação & Desenvolvimento em contexto empresarial. Deste modo, disse ainda, “garantem-se alianças estratégicas para assegurar competitividade”.

O governante adiantou, neste sentido, que o Governo Regional está a criar nos Açores um sistema estruturado em Ciência, Tecnologia e Inovação, “de modo a conseguirmos uma cultura adequada à inserção competitiva num mundo globalizado”.

José Contente referiu que o grande desafio para os próximos tempos passa exploração dos recursos do mar, realçando que a próxima geração vai travar uma “grande batalha” para determinar quem irá colher o proveito da extração da riqueza do fundo da crosta oceânica. O governante acredita que a Região e também o país têm que agarrar esta oportunidade.



Anexos:
2012.09.14-SRCTE-NONAGONIntegraTecparques.mp3


GaCS