domingo, 12 de maio de 2013

Esclarecimento do Governo dos Açores


Na sequência da notícia publicada na edição deste domingo do Correio dos Açores, com o título 'EasyJet vai apostar nas rotas Lisboa-Ponta Delgada e inter-ilhas', onde é afirmado que, “apesar de os governos central e regional saberem que a EasyJet está interessada em voar para os Açores, tudo continua na mesma, ou seja, ainda não há fumo branco sobre para quando a liberalização do espaço aéreo açoriano”, o Governo dos Açores entende esclarecer o seguinte:

1. O Governo dos Açores continua a aguardar uma resposta do Governo da República à proposta de revisão das Obrigações do Serviço Público do Transporte Aéreo entregue em maio de 2012, a qual permitirá uma maior flexibilização da operação de e para os Açores.

2. A aceitação e posterior implementação da referida proposta não estão dependentes do Governo dos Açores.

3. A pretensão do Governo dos Açores, tal como foi, por várias vezes, referido pelo Secretário Regional do Turismo e Transportes, é que este processo seja concluído com a maior brevidade possível.

4. A proposta apresentada pelo Governo dos Açores há cerca de um ano e que, até à data, não obteve resposta não se traduz numa pura liberalização do espaço aéreo, como aconteceu na Madeira. No caso dos Açores e por forma a evitar alguns aspetos menos positivos da solução implementada na Madeira, é fixado um limite máximo ao preço das passagens a pagar por residentes.

5. Para além disso, a proposta apresentada permite que todos os açorianos, de qualquer ilha, tenham acesso à conetividade com o continente português e com a Madeira a um preço competitivo e igual para todos, possibilitando a entrada de novos operadores que, por via da concorrência, tragam mais-valias ao nível da qualidade de serviço e redução do custo da acessibilidade.

6. O Governo dos Açores considera como muito positivo o interesse da EasyJet e de outras companhias de aviação em operarem para os Açores, salvaguardados que sejam os interesses dos açorianos, nomeadamente através do limite máximo do preço de passagem de residentes.





GaCS

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