O Secretário Regional da Saúde revelou hoje, em Ponta Delgada, que as medidas incluídas no estudo referente à reformulação do Sistema Regional de Saúde, recentemente concluído, serão tornadas públicas até ao final desta semana.
Luís Cabral, que falava aos jornalistas à margem da sessão de abertura do VI Fórum Ibero-Americano de Entidades Médicas, referiu que “o conteúdo do documento vai ser dado a conhecer, em primeiro lugar, aos partidos políticos e aos parceiros sociais que apresentaram sugestões para a sua elaboração”, adiantando que o Governo Regional dos Açores espera “continuar a registar o maior consenso possível sobre aquela importante matéria, não apenas no âmbito da esfera política, mas envolvendo também a população em geral”.
Na sessão de abertura daquela importante reunião de entidades médicas dos países da Península Ibérica e da América Latina, que está a decorrer na Ilha de São Miguel, o Secretário Regional considerou que os problemas do setor da Saúde preocupam de uma forma transversal todas as sociedades e todos os governos e fez uma caracterização do Sistema Regional de Saúde, que tem “esses problemas agravados por razões de orografia ou geografia”, o que cria custos acrescidos pela necessidade de existirem recursos técnicos e humanos acima dos recomendados pelos rácios convencionais.
Luís Cabral aproveitou a ocasião para salientar a aposta do Governo Regional no incremento da telemedicina, “reforçando as experiências já existentes e incentivando outras soluções, quer com uma compensação financeira aos médicos, quer na aquisição de equipamentos de nova geração que permita facilitar a comunicação”.
O governante falou ainda da experiência dos médicos vindos da Colômbia que prestaram serviço na Região, alguns dos quais optaram por ampliar a sua formação para voltarem um dia aos Açores.
No que se refere ao reconhecimento dos diplomas de medicina obtidos em países estrangeiros, que é uma matéria que está no âmbito dos objetivos do Fórum Ibero-americano de Entidades Médicas, Luís Cabral afirmou esperar que o processo avance “de modo a permitir fluxos de migração médica para trabalharem onde são precisos”, para bem das populações e reforço dos sistemas de Saúde.
GaCS








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