O Presidente do Governo destacou hoje, em Ponta Delgada, o papel “muito importante” desempenhado pela Associação de Emigrantes Açorianos na manutenção da ligação das comunidades emigradas aos Açores, mas também na divulgação das potencialidades da Região nos seus países de acolhimento.
“A Associação de Emigrantes Açorianos constitui, na perspetiva do Governo, um instrumento muito importante, não apenas para a manutenção da ligação das nossas comunidades emigradas aos Açores, mas também no contributo para o desenvolvimento da Região e para dar a conhecer o caminho que os Açores têm feito no ponto de vista do desenvolvimento e do progresso”, afirmou Vasco Cordeiro.
O Presidente do Executivo, que falava aos jornalistas no Palácio de Santana, no final de uma audiência com a direção daquela associação, elogiou a disponibilidade manifestada para colaborar e ser parceira do Governo Regional, salientando o trabalho que é feito por várias instituições das comunidades açorianas, que “dão um contributo muito importante para o conhecimento” do que é atualmente a Região e qual o trajeto que os Açores têm cumprido no caminho do progresso.
Vasco Cordeiro, questionado pelos jornalistas, reafirmou que, da parte do Governo dos Açores, “não há nenhum convite para emigrar”, frisando que a preocupação das autoridades regionais é que, quem decida emigrar, o faça bem informado sobre as condições que vai encontrar.
O Presidente do Governo admitiu que não fica indiferente a uma situação que leva as pessoas a optar pela emigração, mas frisou que a função do executivo que lidera é “trabalhar todos os dias para que, apesar da conjuntura e das dificuldades, seja possível construir oportunidades na Região para que as pessoas se possam realizar”.
“A minha obrigação é trabalhar para que as pessoas tenham condições para se realizar nos Açores, criar condições para que os Açores possam oferecer essas oportunidades, mas compreendo a conjuntura que vivemos e os seus constrangimentos”, afirmou.
Neste encontro com a direção da Associação de Emigrantes Açorianos esteve também em análise a recente greve da SATA e as suas consequências junto das comunidades açorianas, nomeadamente por altura das Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
“Julgo que, da parte de todas as pessoas que foram afetadas e penalizadas pela situação, há uma consciência muito clara daquilo que está em causa”, salientou Vasco Cordeiro, recordando que o assunto “está em desenvolvimento” e haverá uma nova reunião, na terça-feira, entre o Conselho de Administração da SATA e a plataforma de sindicatos.
Vasco Cordeiro reafirmou ainda que são “bem vindas” todas as companhias que quiserem voar para os Açores, recordando que “a SATA é um instrumento, não é um fim”.
GaCS
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