segunda-feira, 3 de junho de 2013

Luís Cabral assegura que hospitais da Terceira e da Horta mantêm importância no conjunto hospitalar da Região

O Secretário Regional da Saúde assegurou hoje que, ao contrário do que tem sido veiculado por alguns partidos da oposição, “não está em causa a importância nem do hospital da Terceira, nem do hospital da Horta”, frisando ainda que a implementação da proposta de reestruturação do setor que está em debate "não dará lugar a despedimentos”.

“Os hospitais mantêm a mesma relevância na estrutura hospitalar no Serviço Regional de Saúde”, afirmou Luís Cabral, acrescentando que “não há alteração das especialidades dentro dos hospitais”.

Luís Cabral, que falava durante uma visita que efetuou ao Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, salientou que esta deslocação teve como objetivo esclarecer os profissionais e a população “relativamente às ideias erradas” que têm surgido sobre a proposta de reestruturação do Serviço Regional de Saúde.

O Secretário Regional criticou os partidos que “têm utilizado esta altura de eleições autárquicas para fazer leituras que não constam do documento e assustar as pessoas”, no que considerou ser "uma tentativa de aproveitamento político".

Para Luís Cabral, esta atitude “é altamente prejudicial” para o objetivo do documento apresentado pelo Governo, que é “promover uma discussão séria sobre a reestruturação do Serviço Regional de Saúde”.

Nesse sentido, reafirmou que o que existe neste momento são propostas “que devem ser debatidas numa perspetiva técnica”, salientando que estas propostas “estão abertas a sugestões que podem surgir no sentido de melhorar alguns aspetos do documento”.

Relativamente às dúvidas que têm sido colocadas relativamente à Neonatologia na Terceira ou à Oncologia na Horta, Luís Cabral assegurou que “estes serviços mantêm-se tal como existem presentemente”, sublinhando também que “não haverá despedimentos”.

O Secretário Regional da Saúde acentuou que não se pretende terminar com as especialidades em qualquer um dos hospitais, esclarecendo que o que se pretende “é começar a trabalhar de uma forma articulada entre os três hospitais”, no que considerou ser uma perspetiva inovadora proposta no documento colocado a discussão pública.

“Serão os profissionais de cada especialidade a gerirem as patologias de cada área”, explicou Luís Cabral.


Anexos:
2013.05.03-SRS-VisitaHSE.mp3

GaCS

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