sábado, 10 de julho de 2010

Carlos César afirma que os Açores contam com a agricultura, que classifica de âncora do desenvolvimento regional




Carlos César disse ontem, em S. Jorge, que o seu Governo fez questão de dar um sinal inequívoco de apoio à agricultura daquela ilha ao incluir a inauguração da Feira Agrícola durante a visita estatutária que está, desde ontem, a efectuar.

Um apoio que, aliás, o governante recorda que tem sido dado a”um sector económico dinâmico e uma âncora do desenvolvimento local e regional”, assim encarado desde que assumiu funções governativas e decidiu conceder prioridade ao seu desenvolvimento.

“Por todas as nossas ilhas, e particularmente aqui, em S. Jorge, esta aposta na agricultura tem favorecido resultados visíveis, conferindo-lhe um registo de modernidade e de transformação com reflexos muito positivos nos mais variados indicadores do sector”, afirmou o Presidente do Governo.

Realçando que o sector agrícola açoriano produz muito mais e com muito mais qualidade, recordou que essa transformação positiva também aconteceu em S. Jorge, mercê da recuperação dos atrasos que se verificavam no pagamento aos produtores e da recuperação da sua confiança na actividade; da reestruturação financeira e do desendividamento das cooperativas; e da reorganização das queijarias e sua integração comercial, entre outros factores.

Com indicadores em crescendo – a produção de queijo comercializado aumentou 16,5% nos últimos cinco anos, a certificação de queijo S. Jorge com Denominação de Origem Protegida cresceu 14 % e a produção de leite subiu 4% só este ano – Carlos César encontra motivos para incentivar os agentes do sector a desenvolverem novas e mais exigentes estratégias comerciais e de transmitir notoriedade à marca “Queijo São Jorge”, havendo apoios de até 75%, a fundo perdido, para acções de promoção.

Para o Presidente do Governo, há boas condições para trabalhar, mas há, também, “que apostar na melhor e mais rigorosa gestão, na responsabilidade dos intervenientes no sector, no aproveitamento dos apoios e incentivos disponibilizados e na eficiência dos procedimentos, para vencermos o desafio produtivo e exportador que está em causa.”

Reafirmando que os Açores contam com a agricultura para a recuperação dos ritmos de convergência com o País e com a União Europeia que estavam a ter antes de surgir a crise internacional, sublinhou que tem registado o esforço dos agricultores no sentido de aumentarem os seus níveis de formação e de informação, com o consequente acréscimo de capacidade.

Saudou, por isso, o aumento e amplitude dos cursos e iniciativas de formação que a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas e mesmo algumas Associações Agrícolas desenvolvem e congratulou-se pelo facto de mais de noventa agricultores jorgenses terem concluído cursos de formação em várias áreas, pelo que iriam, de seguida, receber os seus diplomas.

“É assim que se dinamiza a actividade agrícola e é também assim que a nossa agricultura deve continuar a fazer o seu percurso”, concluiu Carlos César.



GaCS/CT

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