Governo exige que Asta-Atlântida aclare situação com os seus trabalhadores

Face ao conhecimento que o Governo obteve de que a Asta-Atlântida não estava a cumprir com o pagamento dos salários aos seus trabalhadores, a Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social fez transmitir hoje à empresa que aclarasse imediatamente com os seus trabalhadores a situação, para que eles estejam informados do que se está a passar.

Ana Paula Marques, em declarações aos jornalistas, acrescentou que “ depois desta situação estar aclarada e de ser observada a legalidade, o Governo, tal como disse há duas semanas, cumprirá as suas obrigações”. O Governo espera que, duma forma célere, a empresa aclare com os seus trabalhadores o que pretende fazer de imediato para que cumpram as obrigações para com esses mesmos trabalhadores.

Segundo a governante, “neste momento não está ainda determinado o terceiro lay-off solicitado pela empresa”. Há duas semanas o Governo fez saber que estaria disponível para prolongar o lay-off na empresa, nos termos da lei, e porque o mecanismo era permitido depois da análise feita na altura. “Mas para isso é preciso que estejam reunidas determinadas condições “, acrescentou Ana Paula Marques, “e face ao que foi conhecido nos últimos dias o que eu digo hoje é que o Governo pediu à empresa que resolva a situação duma vez por todas. A situação agora está do lado da empresa”.

Segundo a Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social, “ há várias soluções e o Governo tem os seus mecanismos, que estão ao serviço de todos, para que possa apoiar as pessoas nesta situação. Ana Paula Marques explica que o Governo “pode estabelecer o mecanismo da autorização do lay-off, quando estão reunidas as condições, pode eventualmente haver uma suspensão dos contratos de trabalho e pode haver uma situação de despedimento. Isso agora é uma questão da empresa, porque se trata de trabalhadores de uma empresa privada. Nesse sentido”, concluiu, ”nós esperamos que fique aclarada esta situação para que as pessoas também sintam alguma segurança e conforto”.


GaCS/SF