quinta-feira, 8 de julho de 2010

Governo convida médicos de família a trabalharem nos Açores



O Secretário Regional da Saúde fez hoje um convite público aos médicos de medicina geral e familiar para virem trabalhar na Região, aproveitando os incentivos disponíveis e beneficiando da qualidade de vida que estas ilhas proporcionam.

“Quero fazer-vos um convite -- a vós e a outros colegas -- para que venham trabalho na Região Autónoma dos Açores, em particular nos centros de saúde de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Angra do Heroísmo”, disse Miguel Correia no discurso proferido na sessão de abertura das Jornadas de Pneumologia em Medicina Familiar, que decorrem em Angra.

Neste encontro, além de médicos pneumologistas participam cerca de sessenta médicos de medicina geral e familiar, de vários pontos do país.

O secretário da Saúde, referiu os vários incentivos financeiros que existem e que são bastante significativos, mas lembrou que para muitos, esses incentivos não serão a primeira preocupação no percurso de vida, mas talvez, “outras motivações, como tempo para a família e tempo para desfrutar o que estas ilhas têm para oferecer, desde o mar, a pesca, o golfe, os monumentos e a riquíssima história”.

“Oferecemos qualidade de vida”, concluiu Miguel Correia.

O Secretário Regional da Saúde disponibilizou-se, inclusivamente, para conversar pessoalmente com cada um dos médicos presentes para mais informações sobre as condições e os locais de trabalho na Região Autónoma dos Açores.

Relativamente à temática do encontro Miguel Correia, lembrou que também nos Açores, as doenças respiratórias surgem como terceira causa de morte com cerca de 250 casos por anos e a doença pulmonar obstrutiva crónica é uma das principais causas de mortalidade e de perda de qualidade de vida e é responsável por uma elevada frequência de consultas médicas, de serviços de urgência, por elevado internamento hospitalar e por significativos consumos de fármacos.

O secretário da Saúde está confiante nas medidas preconizadas no Programa Regional de Prevenção e Controlo das Doenças Respiratórias que vem definir e estabelecer metas e estratégias que “contribuirão, seguramente, para diminuir as consequências das doenças do foro respiratório”.

Entre as medidas a implementar salienta-se a generalização, ao nível dos Centros de Saúde, da utilização de espirometria, a ser realizada de modo sistemático e anualmente, nas populações alvo, com risco acrescido de doença pulmonar obstrutiva crónica.



GaCS/RC

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