domingo, 18 de setembro de 2011

Carlos César diz que a situação financeira dos Açores já foi conferida e que não foi detectado qualquer problema


O Presidente do Governo dos Açores lembrou ontem que “as situações detectadas agora na região autónoma da Madeira – primeiro em duzentos milhões, depois em quinhentos e, agora, em mil e cem milhões, mais os seiscentos milhões de dívida administrativa – são situações que estão verificadas nos Açores e sem qualquer problema.”

Por isso, Carlos César não deixou de “repudiar as insinuações feitas pela líder da oposição nos Açores, que parece que, no seu azedume habitual, está muito zangada e despeitada por não termos aqui uma situação de dificuldade, mas é preciso que claro que as situações que foram detectadas na Madeira são situações que também estão conferidas nos Açores, sem que aqui exista qualquer problema.”

Reiterando não se dever fazer confusões com a Madeira, lamentou que aquela região autónoma tenha alcançado agora uma notoriedade internacional pelas piores razões e disse que os Açores – se for por razões de boa gestão e de acautelamento do interesse público – preferem ficar no anonimato.

“O que é importante é que haja condições para que a situação na Madeira seja invertida e que, no caso dos Açores, o que nós estamos a fazer é continuar a trajectória que temos feito nos últimos anos”, disse.

Assim, precisou que “há muita normas que agora estão a ser adoptadas no país em consequência do acordo com a “Troika” que já estavam a ser executadas nos Açores há alguns anos, numa trajectória de diminuição da despesa de funcionamento, da correcção das despesas de pessoal, de reorientação da despesa pública no sentido daquelas que são ais produtivas e que convocam fundos comunitários.”

Sublinhando que, por consequência, agora o nosso trabalho é mais leve do que aquele que, em princípio, teríamos que fazer, Carlos César afirmou que “isto não quer dizer que os Açores não tenham dívida, como todo o mundo tem, que não tenham dificuldades ou que não fosse necessário termos mais dinheiro para fazermos mais e boas coisas para recuperarmos atrasos seculares.


GaCS

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