
O Governo dos Açores não é “cúmplice” de qualquer eventual violação da lei ocorrida por ocasião do Fórum Mundial da Cultura Taurina, que decorreu na ilha Terceira de 26 a 28 de janeiro último.
A posição foi expressa hoje pelo Secretário Regional da Presidência na Assembleia Legislativa, quando o deputado do PCP acusou o executivo açoriano de ser “cúmplice na violação da lei” ao ter apoiado um evento associado à realização de um espetáculo tauromáquico alegadamente proibido.
Para André Bradford, o parlamento “é um espaço de debate político e de juízo político, não é um tribunal”, pelo que se o deputado comunista “acha que a lei foi violada, deve dirigir-se aos tribunais. Aqui, faz-se um juízo político”, notou o governante.
De acordo com o Secretário Regional da Presidência, o que o Governo dos Açores fez foi apoiar “publicamente, com interesse e empenho, um evento que considerou de interesse regional e de promoção destas ilhas e de algumas tradições destas ilhas”.
“Fê-lo porque isso dinamizava a economia, porque isso tinha interesse e projetava a imagem dos Açores. Fê-lo também em nome da projeção turística da ilha Terceira. Fê-lo com consciência e fê-lo no espaço estrito do Fórum Taurino que se realizou na ilha Terceira”, explicou ainda André Bradford.
Sublinhou ainda que “tudo o que eventualmente tenha acontecido à margem desse apoio, não é obviamente da responsabilidade do Governo Regional”, adiantando, em jeito de conclusão, que “nós não somos cúmplices de nenhuma violação da lei. Somos cúmplices do esforço de promoção contínuo dos Açores no exterior.”
GaCS







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