segunda-feira, 30 de abril de 2012

Arrancam as obras do novo centro de saúde da Madalena


Foi lançada hoje a primeira pedra do novo centro de saúde da Madalena, numa cerimónia presidida pelo Secretário Regional da Saúde.


No discurso proferido na ocasião, Miguel Correia disse que “é para o Governo Regional um momento de alto significado pelo importante benefício que representará para os habitantes da ilha do Pico”.

Trata-se de uma unidade de saúde moderna, de grande qualidade, quer ao nível construtivo, quer em termos funcionais, um edifício de cerca de 6.300 metros quadrados - quase cinco vezes mais a área do atual - com unidade de internamento com capacidade para 35 pessoas em simultâneo - 15 quartos duplos e 5 individuais - e preparado para dar a melhor resposta a todos níveis de cuidados de saúde, na área da medicina geral e familiar, da saúde materna, da saúde infantil e da saúde escolar.

Ficará também mais capacitado para a prestação de melhores cuidados de saúde a nível das diferentes especialidades que albergará, nomeadamente, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, otorrino e pediatria. Está ainda prevista uma área obstétrica possibilitando que as mulheres grávidas do Pico possam optar por realizar o parto, em segurança, na sua ilha, sem terem de se deslocar, bem como uma sala cirúrgica destinada à realização de cirurgias de ambulatório.

A obra foi adjudicada por 12 milhões de euros e tem um prazo de execução de 18 meses.

“Para todos os que tinham dúvidas, e que inclusivamente há poucos dias disseram que eu próprio e o Governo mentíamos quanto à obra deste centro de saúde, aqui está, à vista de todos, o lançamento da primeira pedra, o arranque da obra, um ato que por si só vale mais do que mil palavras”, observou o Secretário da Saúde.

Miguel Correia aproveitou, também, o momento para uma mensagem política, referindo que, “neste tempo de promessas, quem está na oposição pode prometer tudo, na saúde ou noutros sectores da governação porque nem precisa dizer de onde vai tirar a verba para as concretizar. Já quem tem responsabilidades governativas tem que fazer opções”
Para Miguel Correio “o importante é aquilo que temos de concreto e conquistado, aquilo que está efetivamente feito, aos olhos de todos”.

Deu como exemplo “os pogramas que estão já no terreno com resultados efetivos, rastreios que avançam e que têm permitido socorrer muitas pessoas evitando muitas situações graves, programas de proximidade, como é o caso dos nossos cuidados domiciliários, que nos permitem auxiliar diariamente dezenas de pessoas e que nos colocam bem à frente do que acontece a nível nacional e medidas que visam soluções mais rápidas e mais eficazes nas situações de emergência”.

O secretário da Saúde recusou também as insinuações de má gestão dos dinheiros públicos, sublinhando que se tem feito muito nas nossas unidades de saúde para evitar os desperdícios e muito já conseguiu.

“Mas não se pode evitar a aquisição de medicamentos de última geração que são hoje cruciais em algumas terapêuticas, designadamente nas áreas oncológicas, ou a aquisição de novos equipamentos, que permitem que os profissionais que aqui trabalham possam acompanhar a evolução tecnológica”, frisou Miguel Correia.

Anexos:
2012.04.30-SReS-CentroSaúdeMadalena.mp3

GaCS

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