“Os idosos pela sua disponibilidade, capital de experiência e saber, constituem-se como elementos privilegiados no apoio à educação dos netos, na prestação de cuidados a familiares, no exercício do voluntariado nas diferentes áreas, na transmissão de valores, tradições, costumes e memórias, bem como no apoio emocional e material às gerações mais jovens e na devolução da esperança às mesmas”, exortou esta manhã Ana Paula Marques, Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social.
A governante regional falava na sessão de abertura do colóquio Envelhecimento Ativo, que teve lugar na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, na Horta.
Durante a cerimónia, a Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social sustentou que é “urgente uma nova construção social que promova e aprofunde a coesão social, nomeadamente entre gerações”, implicando “o reconhecimento e valorização do contributo dos mais idosos para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, por via do exercício dos seus direitos e a recusa de lógicas assentes em perspetivas meramente economicistas”.
O envelhecimento ativo surge “como a oportunidade das pessoas mais velhas partilharem as suas experiências, de continuarem a desempenhar um papel ativo na sociedade e de viverem as suas vidas de forma saudável, independente e preenchida, o que implica envelhecer com saúde e ser reconhecido como membro de pleno direito da sociedade”, afirmou ainda Ana Paula Marques.
Para finalizar, a governante regional sustentou que “o fenómeno do envelhecimento coloca novos desafios às sociedades no sentido de defender e garantir o direito das pessoas idosas à segurança, à não descriminação, à participação, à autorrealização, ao respeito pela diversidade individual e ao reconhecimento da importância do seu papel no seio da família e da comunidade”.
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GaCS
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