quinta-feira, 2 de maio de 2013

Açores já atingiram o grau de autoaprovisionamento em carne de bovino, afirma Luís Neto Viveiros


O Secretário Regional dos Recursos Naturais revelou hoje que os Açores já atingiram o grau de autoaprovisionamento em carne de bovino, expedindo uma parte significativa das carcaças abatidas e aprovadas para consumo.

“Em 2012, esse valor correspondeu a 56% do total dos abates de bovinos nos Açores”, especificou Luís Neto Viveiros durante a inauguração das obras de ampliação do Matadouro da Ilha do Pico, nas Lajes.

A expedição de gado bovino abatido nos Açores registou nos últimos seis anos um crescimento de cerca de 269%, tendo atingido 7.157 toneladas em 2012, o que representa um aumento significativo relativamente às 1.940 toneladas registadas em 2006.

O Secretário Regional referiu-se ainda à mais-valia da certificação, a propósito da parceria estabelecida para a exploração da sala de desmancha do Matadouro do Pico entre a Região, através do IAMA, e a Cooperativa Verde Atlântico, que gere a comercialização da Carne IGP.

“Acreditamos que a existência de uma Indicação Geográfica Protegida (IGP), denominada IGP Carne dos Açores, poderá dar um contributo importante para uma maior valorização regional da produção de carne”, afirmou.

A comercialização da IGP Carne dos Açores registou um aumento de cerca de 964% do número de cabeças abatidas e certificadas entre 2007 e 2012, num valor total de cerca de 680 toneladas em 2012.

Na ilha do Pico, encontram-se atualmente certificadas 274 explorações, o que representa cerca de 40% das explorações com pedidos de uso aprovados na Região para a IGP Carne dos Açores.

No que se refere à carne abatida e certificada na ilha do Pico, ela representa cerca de 70% do total da carne certificada na Região.

Ao nível de investimentos, o aumento dos abates implicou obras de beneficiação ou ampliação na rede regional, como é o caso das obras executadas no Matadouro do Pico.

“Uma intervenção que visou, desde logo, ao nível do sector de desmancha, duplicar a área de armazenagem de carne desmanchada refrigerada", num esforço financeiro de cerca de 485 mil euros, suportado integralmente pela Região, disse Luís Neto Viveiros.




GaCS

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