O Secretário Regional do Turismo e Transportes revelou hoje que o Governo dos Açores “deu indicações ao Conselho de Administração da SATA para prosseguir as negociações” com a plataforma de sindicatos que representam os trabalhadores da companhia aérea regional.
À saída da audição na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa, Vítor Fraga salientou que o executivo regional “está convicto que o Conselho de Administração da SATA tem todas as condições para prosseguir com essas mesmas negociações”, sendo objetivo final do Governo que “este processo termine e termine em bem, dentro dos princípios básicos que foram anunciados, da legalidade e da sustentabilidade da empresa”.
O Secretário Regional lembrou que “o que está aqui em causa é a aplicação ou não dos cortes impostos pela Lei do Orçamento de Estado 2013 e que afetam, não só os trabalhadores da SATA, mas todos os trabalhadores das empresas do setor público empresarial da Região e a administração pública regional”, sendo assim “algo que é transversal à sociedade açoriana”.
No limite, disse, “aqueles que são os verdadeiros acionistas da SATA, que são todos os açorianos, também estão sujeitos a estes mesmos cortes”.
“Estamos aqui numa situação clara e determinada de que se encontrem pontos de entendimento entre a administração da SATA e a plataforma sindical no sentido de se resolver este diferendo”, afirmou Vítor Fraga, acrescentando que a solução “passa por aquilo que está assente em princípios de maior produtividade, maior disponibilidade”.
No fundo, disse Vítor Fraga “trabalhar mais, ganhar mais, que é isto que é permitido em termos legais, ao abrigo da Lei do Orçamento de Estado 2013”.
O Conselho de Administração da SATA, que deverá reunir novamente com a plataforma de sindicatos na próxima segunda-feira, “está a liderar as negociações e irá propor um conjunto de medidas aos sindicatos, negociando com eles, tendo os dois princípios base da legalidade e da sustentabilidade da companhia”, afirmou.
Assim, referiu o Secretário Regional, será o Conselho de Administração da SATA a definir ”até onde é que pode ir, na medida de garantir a sustentabilidade da companhia”.
“Ninguém está interessado em termos um conjunto de medidas que, depois, a prazo, ponham em causa a própria sustentabilidade da companhia”, frisou.
GaCS







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