sexta-feira, 10 de maio de 2013

Governo dos Açores define parceiros para tratamentos de desintoxicação e terapêutica com metadona


O Secretário Regional da Saúde afirmou hoje, em Ponta Delgada, que a Casa de Saúde de São Miguel continuará a ser um “bom parceiro do Governo Regional dos Açores na perspetiva de reabilitação e desintoxicação, enquanto a Associação ARRISCA define-se como parceira na componente de terapêutica com metadona”.

Luís Cabral, que falava aos jornalistas depois de ter sido ouvido pela Comissão dos Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa Regional, salientou que a intenção do executivo foi estabelecer parceiros únicos para “um tipo específico de tratamento em cada uma das ilhas”, acrescentando que não faz sentido a “manutenção de dois parceiros na mesma ilha a fornecer o mesmo tipo de serviço”.

A concretização dessa separação foi uma opção política do Governo dos Açores, a bem da “clareza e transparência de todo o processo de tratamento das dependências na Ilha de São Miguel”.

Luís Cabral salientou ainda que “há um ganho financeiro com esta decisão, que poderá ser aproveitado na componente de reabilitação”.

O Secretário Regional frisou que a proposta do Governo na componente de reabilitação e tratamento de dependências e desintoxicação para a Casa de Saúde de São Miguel pretende “evitar a deslocação de utentes açorianos para o continente para realizarem este tipo de tratamento”.

Luís Cabral clarificou também que o Executivo regional pretende que as verbas transferidas para as instituições do continente nesta área possam ser alocadas para a Casa de Saúde de São Miguel, para haver uma “melhor resposta a nível regional, com ganhos em termos de escala e de capacidade de resposta”.   

Deste modo, a Associação ARRISCA realiza tratamentos de manutenção e substituição opiácea e a Casa de Saúde de São Miguel, caso o utente o pretenda, disponibiliza a componente de desintoxicação e reabilitação, em regime de internamento.

Questionado pelos jornalistas sobre a introdução da vacina pneumocócica no Plano Regional de Saúde, Luís Cabral assegurou que isso “não está fora de hipótese”, acrescentando que, a nível nacional, está a ser feito um estudo técnico e científico da necessidade ou não de introdução dessa vacinação.

O Secretário Regional acrescentou que a partir do momento em que existir uma decisão técnica e científica para a introdução dessa vacina no Plano Nacional de Vacinação, a sua aplicação será também feita nos Açores, uma vez que a Região “segue o mesmo plano de saúde praticado a nível nacional”.




GaCS

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